Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Julgamentos, indecisões e muito orgulho tem feito a espécie humana existir numa complexidade tal, que nem mais o próprio homem dá conta de entender o que realmente espera de sua vida. Tenho visto debates nas redes sociais, cujas opiniões são ditas com veemência, sem ao menos entender profundamente o assunto. As pessoas estão realmente dispostas a seguir na direção que lhes dê fama e seguidores ou, no mínimo, ganharem notoriedade,
Estamos na Era de Aquário, culminando para a tecnologia e as invenções. A cabeça do ser humano não pensa, se resume em olhar aplicativos, seus smartphones e tablets. Não interage mais olho no olho. Tem pessoas que estão na mesma sala e enviam mensagens entre elas. E daqui para frente, o homem estará cada vez mais ligado a robotizar seu cérebro e a frustrar as experiências do coração.
Reclamamos de tudo, queremos o perfeito, mas nós nos doamos realmente para que tenhamos um retorno assim? O que é perfeito para nós, é também para o outro? Meu estilo de vida depende de mim ou dos outros? Que estilo de vida quero realmente para mim em toda a minha vida?
Alguns querem tanto, que nem sabem mais o que é respirar. E a respiração é o invisível nos fazendo viver. Depois reclamamos de nossas vidas, da falta de tempo e do estresse, Escolhas... somente escolhas. De repente, nos damos conta de que, ao invés de estarmos caminhando num parque, estamos sentados na sala de espera de um consultório médico. Façamos as contas de qual local frequentamos mais durante um ano.
A complexidade chega num patamar tal que, lutamos para conseguir algo e quando conseguimos, já estamos focados em outra coisa. Isso significa curtos circuitos em nossa programação de vida. Nunca tem fim a satisfação. E, quando nos dermos conta, passaram-se anos sem abraçar, sem ouvir, sem olhar para as pessoas. Depois dizemos que tal pessoa nos surpreendeu com suas atitudes.
Se fosse entrar em detalhes, este texto viraria um livro. Pensemos no quanto somos contraditórios em nossas próprias opiniões, dependendo de onde e com quem estamos. Sem contar que alguns, são tão incisivos no seu ponto de vista, que nem sei para que servem seus ouvidos, já que se recusam a usá-los.
Fico confusa também, quando percebo que as pessoas não podem ter opiniões contrárias. Brigam, até com violência para exercer a "sua" verdade. A dificuldade está em ouvir e analisar os fatos ou em respeitar o outro? Pensamos que o ser humano, com todo avanço em todas as áreas, teria em algum momento, descoberto seu potencial interior, usando muito além de seus cinco sentidos. Mas, ao contrário, estamos cada vez mais autônomos, ligados no automático, sem usar percepção, intuição e o próprio sentimento. Estamos nos transformando em donos da razão literalmente. Cada um da sua, óbvio!
Todos querem ser amados e transformam a vida do companheiro, muitas vezes, num verdadeiro inferno, tirando dele as suas verdades, as suas escolhas, as suas crenças. Por isso, vemos cada vez mais relacionamentos desmoronando e pessoas frustradas e solitárias. Como as pessoas vão parar para ouvir a outra, se não param nem para ouvir a si mesmas? Onde está a grande dificuldade em entender que a vida a dois é um treino para sua própria paciência e doação?
Se pararmos algum tempo só para observar, com certeza acabaremos rindo da orgia e complexidade que virou a humanidade. Enlouquecidos, queremos chegar antes, nem que sejam alguns segundos, queremos ser vistos e lembrados o tempo todo, queremos ter nas mãos o controle não só das nossas vidas, mas da dos outros também. E, segundos depois, pedimos atenção para nossos sentimentos, porque nos sentimos cansados e precisamos de ajuda.
Esquecemos por completo o mais importante para uma vida feliz: o equilíbrio em todos os sentidos e direções. Mas o complexo homem adora gritar, ama violência, se acha o máximo quando reprime e busca superar a sua própria insensatez. Onde andará nossa essência, aquela que nos faz parar, abrir os braços, respirar e entender que tudo o que estamos fazendo é viver? E que para isso precisamos nos conhecer e encontrar essa essência em sua mais ínfima forma, a fim de que possamos finalmente co-existir em nossa total complexidade?
NAMASTÊ
Julgamentos, indecisões e muito orgulho tem feito a espécie humana existir numa complexidade tal, que nem mais o próprio homem dá conta de entender o que realmente espera de sua vida. Tenho visto debates nas redes sociais, cujas opiniões são ditas com veemência, sem ao menos entender profundamente o assunto. As pessoas estão realmente dispostas a seguir na direção que lhes dê fama e seguidores ou, no mínimo, ganharem notoriedade,
Estamos na Era de Aquário, culminando para a tecnologia e as invenções. A cabeça do ser humano não pensa, se resume em olhar aplicativos, seus smartphones e tablets. Não interage mais olho no olho. Tem pessoas que estão na mesma sala e enviam mensagens entre elas. E daqui para frente, o homem estará cada vez mais ligado a robotizar seu cérebro e a frustrar as experiências do coração.
Reclamamos de tudo, queremos o perfeito, mas nós nos doamos realmente para que tenhamos um retorno assim? O que é perfeito para nós, é também para o outro? Meu estilo de vida depende de mim ou dos outros? Que estilo de vida quero realmente para mim em toda a minha vida?
Alguns querem tanto, que nem sabem mais o que é respirar. E a respiração é o invisível nos fazendo viver. Depois reclamamos de nossas vidas, da falta de tempo e do estresse, Escolhas... somente escolhas. De repente, nos damos conta de que, ao invés de estarmos caminhando num parque, estamos sentados na sala de espera de um consultório médico. Façamos as contas de qual local frequentamos mais durante um ano.
A complexidade chega num patamar tal que, lutamos para conseguir algo e quando conseguimos, já estamos focados em outra coisa. Isso significa curtos circuitos em nossa programação de vida. Nunca tem fim a satisfação. E, quando nos dermos conta, passaram-se anos sem abraçar, sem ouvir, sem olhar para as pessoas. Depois dizemos que tal pessoa nos surpreendeu com suas atitudes.
Se fosse entrar em detalhes, este texto viraria um livro. Pensemos no quanto somos contraditórios em nossas próprias opiniões, dependendo de onde e com quem estamos. Sem contar que alguns, são tão incisivos no seu ponto de vista, que nem sei para que servem seus ouvidos, já que se recusam a usá-los.
Fico confusa também, quando percebo que as pessoas não podem ter opiniões contrárias. Brigam, até com violência para exercer a "sua" verdade. A dificuldade está em ouvir e analisar os fatos ou em respeitar o outro? Pensamos que o ser humano, com todo avanço em todas as áreas, teria em algum momento, descoberto seu potencial interior, usando muito além de seus cinco sentidos. Mas, ao contrário, estamos cada vez mais autônomos, ligados no automático, sem usar percepção, intuição e o próprio sentimento. Estamos nos transformando em donos da razão literalmente. Cada um da sua, óbvio!
Todos querem ser amados e transformam a vida do companheiro, muitas vezes, num verdadeiro inferno, tirando dele as suas verdades, as suas escolhas, as suas crenças. Por isso, vemos cada vez mais relacionamentos desmoronando e pessoas frustradas e solitárias. Como as pessoas vão parar para ouvir a outra, se não param nem para ouvir a si mesmas? Onde está a grande dificuldade em entender que a vida a dois é um treino para sua própria paciência e doação?
Se pararmos algum tempo só para observar, com certeza acabaremos rindo da orgia e complexidade que virou a humanidade. Enlouquecidos, queremos chegar antes, nem que sejam alguns segundos, queremos ser vistos e lembrados o tempo todo, queremos ter nas mãos o controle não só das nossas vidas, mas da dos outros também. E, segundos depois, pedimos atenção para nossos sentimentos, porque nos sentimos cansados e precisamos de ajuda.
Esquecemos por completo o mais importante para uma vida feliz: o equilíbrio em todos os sentidos e direções. Mas o complexo homem adora gritar, ama violência, se acha o máximo quando reprime e busca superar a sua própria insensatez. Onde andará nossa essência, aquela que nos faz parar, abrir os braços, respirar e entender que tudo o que estamos fazendo é viver? E que para isso precisamos nos conhecer e encontrar essa essência em sua mais ínfima forma, a fim de que possamos finalmente co-existir em nossa total complexidade?
NAMASTÊ
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