Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
O sentimento de inutilidade talvez seja o mais devastador. Ele dá vida ao desgaste emocional e corrói a esperança. Sentir-se inútil perante à vida ou a qualquer situação arrasa com nosso depósito de energia.
Quando o primeiro pensamento ao acordar é "mais um dia, e agora?" sem que exista a movimentação de atividade em uma determinada direção, sem que tenhamos o desprendimento para idéias que podem ser trabalhadas, sem que nos sintamos parte do mundo, tudo despenca. E, se não formos fortes o suficiente na fibra da alma e nos pensamentos positivos, tendencionamos às depressões.
A inutilidade pode ser vista de diversos focos. Não poder ter controle da própria vida em relação às finanças, ao amor, à família ou somente ao próprio caminho leva à sensação de que somos apenas supérfluo. E ninguém gosta de se sentir assim.
Queremos ter importância pelo menos para alguém no mundo. Fazer parte de um mundo que gira ao seu redor e você apenas o observa, sem que possa interagir de maneira a te dar alegria, satisfação e sustento leva a este sentimento.
O sentimento de inutilidade sai fora do nosso controle, pois está nas mãos do mundo, do destino. Queremos e não conseguimos. Tentamos e parece que tudo está contra nós.
Existe diferença entre ser inútil e sentir-se inútil. Isso deve ser esclarecido. Inútil é a pessoa que não busca, não quer aprender e nem fazer nada. Quer passar a vida sugando ou apenas atrapalhando quem quer crescer. Sentir-se inútil é carregar o peso de que, apesar de todo esforço, dedicação, estudo, busca, o mundo não te reconhece. O mundo se volta contra você e te rejeita.
É muito difícil tratar este sentimento, se não encontrarmos na trajetória estímulos que nos façam renovar esperanças e voltar a acreditar em si mesmo e no amanhã.
Quando chegamos num determinado grau deste sentimento, a saída é terapêutica. É buscar auxílio em ferramentas psicológicas e que possam dar todo o apoio necessário para que possamos novamente nos descobrir e reagir.
Não podemos ter controle das escolhas dos outros, do que eles acham ou pensam ao nosso respeito. E isso pode acarretar não sermos escolhidos, não sermos desejados, nem sermos levados a sério. Muitos profissionais apareceram para "ensinar" como você pode se sobressair perante os outros e não carregar o peso de se sentir inútil. Mas eles também concorrem ao desespero, não se iludam. O mesmo acontece com os grandes atores quando não são mais procurados para os grandes filmes.
E a sensação de inutilidade cresce com a idade, com as crises mundiais, com as doenças, com a falta de afeto e amor, com a falta de direcionamento na vida. É horrível sentir-se inútil e não poder salvar, não poder ajudar, não poder fazer melhor. Todos tem altos e baixos. E quando estão no alto, a sensação é oposta: a de poder, de orgulho ou de manipulação sobre a vida alheia.
Duvido que alguém, em algum momento de suas vidas, não se sentiu tão inútil perante uma situação, que não virou uma concha, perdeu amigos, desistiu de tentar e até pensou em terrível final para si mesmo. Isso é real, isso existe, principalmente porque temos a falsa sensação que somos donos de nós, mas somos parte de comunidades e governos e temos que exercer cidadanias e seguir regras, que muitas vezes escapam do nosso controle. Mais um motivo para o sentimento aflorar.
Desistir ou acreditar? Correr ou pagar para ver? A resposta está dentro de cada um de nós. E isso implica tudo que acreditamos, que aprendemos, que nos dedicamos e que somos. E mais que tudo, implica na força espiritual que existe dentro de nós. Quanto maior ela é, mais conseguimos superar este momento da vida. Mais acreditamos no propósito final.
Namastê
O sentimento de inutilidade talvez seja o mais devastador. Ele dá vida ao desgaste emocional e corrói a esperança. Sentir-se inútil perante à vida ou a qualquer situação arrasa com nosso depósito de energia.
Quando o primeiro pensamento ao acordar é "mais um dia, e agora?" sem que exista a movimentação de atividade em uma determinada direção, sem que tenhamos o desprendimento para idéias que podem ser trabalhadas, sem que nos sintamos parte do mundo, tudo despenca. E, se não formos fortes o suficiente na fibra da alma e nos pensamentos positivos, tendencionamos às depressões.
A inutilidade pode ser vista de diversos focos. Não poder ter controle da própria vida em relação às finanças, ao amor, à família ou somente ao próprio caminho leva à sensação de que somos apenas supérfluo. E ninguém gosta de se sentir assim.
Queremos ter importância pelo menos para alguém no mundo. Fazer parte de um mundo que gira ao seu redor e você apenas o observa, sem que possa interagir de maneira a te dar alegria, satisfação e sustento leva a este sentimento.
O sentimento de inutilidade sai fora do nosso controle, pois está nas mãos do mundo, do destino. Queremos e não conseguimos. Tentamos e parece que tudo está contra nós.
Existe diferença entre ser inútil e sentir-se inútil. Isso deve ser esclarecido. Inútil é a pessoa que não busca, não quer aprender e nem fazer nada. Quer passar a vida sugando ou apenas atrapalhando quem quer crescer. Sentir-se inútil é carregar o peso de que, apesar de todo esforço, dedicação, estudo, busca, o mundo não te reconhece. O mundo se volta contra você e te rejeita.
É muito difícil tratar este sentimento, se não encontrarmos na trajetória estímulos que nos façam renovar esperanças e voltar a acreditar em si mesmo e no amanhã.
Quando chegamos num determinado grau deste sentimento, a saída é terapêutica. É buscar auxílio em ferramentas psicológicas e que possam dar todo o apoio necessário para que possamos novamente nos descobrir e reagir.
Não podemos ter controle das escolhas dos outros, do que eles acham ou pensam ao nosso respeito. E isso pode acarretar não sermos escolhidos, não sermos desejados, nem sermos levados a sério. Muitos profissionais apareceram para "ensinar" como você pode se sobressair perante os outros e não carregar o peso de se sentir inútil. Mas eles também concorrem ao desespero, não se iludam. O mesmo acontece com os grandes atores quando não são mais procurados para os grandes filmes.
E a sensação de inutilidade cresce com a idade, com as crises mundiais, com as doenças, com a falta de afeto e amor, com a falta de direcionamento na vida. É horrível sentir-se inútil e não poder salvar, não poder ajudar, não poder fazer melhor. Todos tem altos e baixos. E quando estão no alto, a sensação é oposta: a de poder, de orgulho ou de manipulação sobre a vida alheia.
Duvido que alguém, em algum momento de suas vidas, não se sentiu tão inútil perante uma situação, que não virou uma concha, perdeu amigos, desistiu de tentar e até pensou em terrível final para si mesmo. Isso é real, isso existe, principalmente porque temos a falsa sensação que somos donos de nós, mas somos parte de comunidades e governos e temos que exercer cidadanias e seguir regras, que muitas vezes escapam do nosso controle. Mais um motivo para o sentimento aflorar.
Desistir ou acreditar? Correr ou pagar para ver? A resposta está dentro de cada um de nós. E isso implica tudo que acreditamos, que aprendemos, que nos dedicamos e que somos. E mais que tudo, implica na força espiritual que existe dentro de nós. Quanto maior ela é, mais conseguimos superar este momento da vida. Mais acreditamos no propósito final.
Namastê
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