Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Criamos o tempo para nós ou contra nós? Pois o que sinto e vejo é que nos apegamos a ele de tal forma que nada mais fazemos sem que ele esteja altivo, nos castrando e julgando.
Será o tempo uma ilusão que nos faz sofrer e viver menos? Ou será ele um fato que nos ajuda a termos consciência de nossos atos e de nossa vida?
O que sei é que quando exercemos algo que nos agrada, nos beneficia, o tempo corre rápido, quase não nos deixa saborear o momento. Porém, quando estamos fazendo algo que nos chateia, ou na companhia de pessoas aborrecentes ou ainda aguardando ansiosamente algo, o tempo se enrola como se fosse uma cobra de mil metros.
Então é assim: na felicidade ele corre, na angústia ele dorme. Pensando desta maneira, deveríamos viver angustiados para que o tempo não passasse para nós? Para que nosso corpo fosse lentamente se desfazendo, quase imperceptivelmente? Seria a alegria algo contra o tempo?
Não, creio que não. O que devemos fazer é trabalhar juntos com o ele. Entender a cada segundo o sentido de estarmos aqui presentes, nos autoconhecermos. O tempo nada mais é que nosso aliado em se tratando da vida.
Todo o universo se move formando alguma coisa durante um tempo. E nós fazemos parte deste universo. A cada momento deixamos grande parte de nós para trás e nos renovamos. Deixamos nossas células em bancos de ônibus, em portas, em carteiras, em sófas. Deixamos cabelos e unhas e há os que deixam seus fluidos nojentos pelas ruas. São partes de cada um que vai se desfazendo com o tempo. E, no minuto seguinte, aquela pessoa já tem um novo aspecto. Imperceptível, mas tem.
O tempo vai mudando tudo. Pelo menos a noção que temos é essa. Talvez quem viva sem ele tenha uma percepção muito maior que a nossa, abrangendo tudo, sem que ao menos tenhamos um mínimo de consciência sobre isso.
Resolvemos colocar em nossas cabeças que o tempo é ingrato e queremos enganá-lo modificando nosso corpo. Mas o algoz não deixa por menos. Ele se manifesta a cada momento em coisas que não conseguimos mudar. Nosso cérebro, outros órgãos e a parte interna de nós vai envelhecer. E você poderá se tornar apenas casca. Maldade? Não, realidade.
A mágica do tempo é essa. Só ela vence. Pois que estamos aqui de passagem. Chegamos no ônibus da esperança, corremos o mundo e no final tomaremos o ônibus para outra dimensão, mundo, além...?
O que temos que fazer é viver o máximo que pudermos, sendo felizes e cuidando das nossas vidas. Pois que, se há uma coisa que o tempo não conseguirá levar é nossa beleza interior, a energia que emana dos sentimentos bons que teremos na vida.
Imagine agora que você tem o tempo numa caixinha fechada. Coloque nesta caixa tudo que te fortalece, te anima, te deixa feliz. Deposite junto com o tempo suas alegrias e sonhos e feche a caixinha, guardando-a no seu coração. Agora deixe que as coisas aconteçam conforme o tempo permita e aceite com muito amor.
NAMASTÊ
Criamos o tempo para nós ou contra nós? Pois o que sinto e vejo é que nos apegamos a ele de tal forma que nada mais fazemos sem que ele esteja altivo, nos castrando e julgando.
Será o tempo uma ilusão que nos faz sofrer e viver menos? Ou será ele um fato que nos ajuda a termos consciência de nossos atos e de nossa vida?
O que sei é que quando exercemos algo que nos agrada, nos beneficia, o tempo corre rápido, quase não nos deixa saborear o momento. Porém, quando estamos fazendo algo que nos chateia, ou na companhia de pessoas aborrecentes ou ainda aguardando ansiosamente algo, o tempo se enrola como se fosse uma cobra de mil metros.
Então é assim: na felicidade ele corre, na angústia ele dorme. Pensando desta maneira, deveríamos viver angustiados para que o tempo não passasse para nós? Para que nosso corpo fosse lentamente se desfazendo, quase imperceptivelmente? Seria a alegria algo contra o tempo?
Não, creio que não. O que devemos fazer é trabalhar juntos com o ele. Entender a cada segundo o sentido de estarmos aqui presentes, nos autoconhecermos. O tempo nada mais é que nosso aliado em se tratando da vida.
Todo o universo se move formando alguma coisa durante um tempo. E nós fazemos parte deste universo. A cada momento deixamos grande parte de nós para trás e nos renovamos. Deixamos nossas células em bancos de ônibus, em portas, em carteiras, em sófas. Deixamos cabelos e unhas e há os que deixam seus fluidos nojentos pelas ruas. São partes de cada um que vai se desfazendo com o tempo. E, no minuto seguinte, aquela pessoa já tem um novo aspecto. Imperceptível, mas tem.
O tempo vai mudando tudo. Pelo menos a noção que temos é essa. Talvez quem viva sem ele tenha uma percepção muito maior que a nossa, abrangendo tudo, sem que ao menos tenhamos um mínimo de consciência sobre isso.
Resolvemos colocar em nossas cabeças que o tempo é ingrato e queremos enganá-lo modificando nosso corpo. Mas o algoz não deixa por menos. Ele se manifesta a cada momento em coisas que não conseguimos mudar. Nosso cérebro, outros órgãos e a parte interna de nós vai envelhecer. E você poderá se tornar apenas casca. Maldade? Não, realidade.
A mágica do tempo é essa. Só ela vence. Pois que estamos aqui de passagem. Chegamos no ônibus da esperança, corremos o mundo e no final tomaremos o ônibus para outra dimensão, mundo, além...?
O que temos que fazer é viver o máximo que pudermos, sendo felizes e cuidando das nossas vidas. Pois que, se há uma coisa que o tempo não conseguirá levar é nossa beleza interior, a energia que emana dos sentimentos bons que teremos na vida.
Imagine agora que você tem o tempo numa caixinha fechada. Coloque nesta caixa tudo que te fortalece, te anima, te deixa feliz. Deposite junto com o tempo suas alegrias e sonhos e feche a caixinha, guardando-a no seu coração. Agora deixe que as coisas aconteçam conforme o tempo permita e aceite com muito amor.
NAMASTÊ
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