Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)
Acho que ninguém está entendendo a importância de conhecer seu próprio corpo, forma de vida e, principalmente, seu emocional. Abrir redes sociais é se deparar o tempo todo com "experts" da saúde dizendo o que se pode ou não comer, o que fazer com seu corpo e como viver melhor.
Acontece que ninguém ensina e nem tem idéia de como resolver sentimentos de tristeza e dor, livrar-se de situações estressantes e trabalhar a si mesmo, enxergando como manifestar paz na alma. E, mesmo todos tentando ter corpos saudáveis e gastando horrores para auto-estima, ninguém fica livre das dores e consequências dos desequilíbrios emocionais.
Estes causam doenças de todo tipo, desviando a atenção da beleza para o medo do sofrimento físico. Temos que nos perguntar o que mais nos importa: saúde ou beleza? Porque na condição de doentes, nem lembramos da beleza. Queremos mesmo é sorrir novamente, sair da cama e voltar às atividades.
Chega a ser incômodo querer se distrair abrindo redes sociais, ou olhar ao redor e ver notícias e notas de como devemos fazer tal comida, não ingerir isto ou aquilo ou fazer algo que o mundo todo tá se propondo a fazer, mas eu não gosto. Tudo isto tem causado muita ansiedade, nervoso e frustração inconscientes, porque parece que estamos ficando para trás ou nos tornando hostis. Três fatores que, no silêncio da vida, vão causando doenças cardíacas, hipertensão, dores crônicas, dermatites e até doenças autoimunes.
Não estamos mais à vontade. Parece que nem temos mais controle sobre a própria vida. Percebem o quanto toda essa agitação mental tem proliferado e tirado de nós aquela beleza de só viver? Pergunte-se o que tudo isto quer de retorno e descobrirá que todas essas pessoas têm intenções de se autopromover.
Todos nós temos uma estrutura tanto física, como mental. O que serve para um, talvez não proporcione o mesmo resultado em outro. Pessoas felizes lidam melhor com a vida e tudo que vem na mala. Doenças atacam a qualquer um, seja lá qual corpo você tenha. De repente, pelo estresse, a imunidade baixa e lá está você numa cama de hospital. E, quando você podia comer aquilo que te dava água na boca, agora fica restrito a chá com bolacha.
Toda doença vem para nos ensinar algo: resiliência, calma, valorizar o tempo e o trabalho e nos mostrar a sensibilidade. Portanto, cuide-se, da forma que seu próprio corpo entende isso. Alimente-se e veja através dos sinais físicos como inchaço, dores abdominais ou de cabeça, enjôos, se está trabalhando em sintonia com seu organismo e não está exagerando. Pratique o exercício que gosta e que te dá prazer e não seja mais um na multidão que segue junto para o mesmo lado. Controle seus exames e viva com consciência .Liberte-se!
Tenha em mente que viver é ter prazer da própria vida. Viver com longevidade pode fazer parte de um conjunto de situações vividas, das misturas que fazemos nas comidas, dos ingredientes que usamos, dos chás que tomamos, dos risos que damos, das músicas que escutamos, das orações que fazemos, do amor que dedicamos, dos livros que lemos, das horas que passamos na natureza e das relações que temos. Não é só sobre o que comer e como se movimentar.E, mesmo assim, de nada se tem certeza. Então viva, mas viva satisfatoriamente!
NAMASTÊ
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