Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Não sei o que acontece, mas
às vezes o sentimento de ir fica intenso, meio tranquilizador. Há um certo medo do desconhecido, mesmo parecendo que sabemos onde vamos.
Livrar -se dos receios e angústias que cobram o amanhã já fez vítimas dessa pressa. Não é o que buscamos, mas seria uma saída, ou tudo permaneceria?
O coração se agita, a respiração fica difícil, a garganta sufoca, o cérebro parece confuso. A vontade de encontrar paz para uma vida perseguida por cobranças, críticas e ignorância é intensa.
Existem dois lados: A saudades e a luta. O peso da luta ainda é maior, mesmo tendo o peito apertado como se uma bigorna estive o esmagando.
Ninguém quer ouvir, nem se importa. Não devemos julgar. Cada pessoa já tem sua própria carga, suas neuras para trabalhar. Mas é um mundo cruel, manipulador e cheio de discriminações. Fingem criar leis para isso, mas está em toda parte: nos empregos, quando te distinguem por idade, sem se importar com sua experiência e inteligência; nas amizades, quando o que importa é se tem dinheiro; na família, quando você é o menos abonado e têm medo de que precisem te ajudar; no amor, quando teu corpo já não responde aos padrões da beleza, na cor da pele, do cabelo, na lingua que fala, no local que mora, na roupa que veste e assim vai. E você acha que não discrimina alguém? Não nos faça rir.
Por isso as pessoas estão cada vez mais neuróticas, frustradas e gananciosas. Precisamos ser um troféu ou ter um, caso contrário nosso lugar é na sombra.
Como será o depois? Nos cobram para viver ou há um lugar para todos? A real liberdade não tem nesse mundo. Tudo é superficial, para pensarmos que somos livres. Se deixarmos de ter dinheiro, somos excluídos de várias formas: nos prendem, nos afastam, nos deixam fora da comunidade. Nao podemos ir a qualquer lugar, temos que ter permissão. Somos obrigados a TER, muito mais do que SER.
Sentir-se um incômodo faz parte da velhice e de um mundo rude, obcecado pela beleza e pela juventude. A fragilidade acaba sendo um pecado. Quando o cérebro começa a dar sinais do cansaço e esquecemos coisas, deboches e incompreensão são algozes.
Passamos a vida em cursos, lendo e, ao chegar na idade avançada, eles vão servir para enfeitarmos nossas casas. Quem tem coragem de falar sobre isso, pode se tornar rotulado como depressivo, frustrado ou negativo. Mas temos certeza que terá esse sentimento em algum momento de sua vida! Basta esperar.
Talvez a morte não seja nada ruim, livra-nos de pesos. Mas aprendemos a temê-la para não destruírmos a nós mesmos, sem que plantássemos sementes. Caso contrário, o mundo teria bem menos pessoas, com certeza. Porque o desespero e a solidão às vezes tomam conta.
Viemos por um motivo e será que vamos embora tendo cumprido a missão? Parece que podemos passar toda a vida sem ter a certeza de que realizamos realmente o que viemos fazer. Falta-nos, muitas vezes três coisas: liberdade, dinheiro e oportunidade. E saímos dessa frustrados.
Mesmo assim, temos que nos livrar de um mundo de dualidades e começar a pensar em dimensões onde nosso espírito reside eternamente. Essa luta pela qual passamos durante a vida terrena é apenas mais uma fase da grande lição espiritual. Um dia estamos dando lições, noutro sendo alunos. E só quem tem humildade suficiente para entender isto conseguirá ultrapassar a grande barreira com leveza.
NAMASTÊ
Não sei o que acontece, mas
às vezes o sentimento de ir fica intenso, meio tranquilizador. Há um certo medo do desconhecido, mesmo parecendo que sabemos onde vamos.
Livrar -se dos receios e angústias que cobram o amanhã já fez vítimas dessa pressa. Não é o que buscamos, mas seria uma saída, ou tudo permaneceria?
O coração se agita, a respiração fica difícil, a garganta sufoca, o cérebro parece confuso. A vontade de encontrar paz para uma vida perseguida por cobranças, críticas e ignorância é intensa.
Existem dois lados: A saudades e a luta. O peso da luta ainda é maior, mesmo tendo o peito apertado como se uma bigorna estive o esmagando.
Ninguém quer ouvir, nem se importa. Não devemos julgar. Cada pessoa já tem sua própria carga, suas neuras para trabalhar. Mas é um mundo cruel, manipulador e cheio de discriminações. Fingem criar leis para isso, mas está em toda parte: nos empregos, quando te distinguem por idade, sem se importar com sua experiência e inteligência; nas amizades, quando o que importa é se tem dinheiro; na família, quando você é o menos abonado e têm medo de que precisem te ajudar; no amor, quando teu corpo já não responde aos padrões da beleza, na cor da pele, do cabelo, na lingua que fala, no local que mora, na roupa que veste e assim vai. E você acha que não discrimina alguém? Não nos faça rir.
Por isso as pessoas estão cada vez mais neuróticas, frustradas e gananciosas. Precisamos ser um troféu ou ter um, caso contrário nosso lugar é na sombra.
Como será o depois? Nos cobram para viver ou há um lugar para todos? A real liberdade não tem nesse mundo. Tudo é superficial, para pensarmos que somos livres. Se deixarmos de ter dinheiro, somos excluídos de várias formas: nos prendem, nos afastam, nos deixam fora da comunidade. Nao podemos ir a qualquer lugar, temos que ter permissão. Somos obrigados a TER, muito mais do que SER.
Sentir-se um incômodo faz parte da velhice e de um mundo rude, obcecado pela beleza e pela juventude. A fragilidade acaba sendo um pecado. Quando o cérebro começa a dar sinais do cansaço e esquecemos coisas, deboches e incompreensão são algozes.
Passamos a vida em cursos, lendo e, ao chegar na idade avançada, eles vão servir para enfeitarmos nossas casas. Quem tem coragem de falar sobre isso, pode se tornar rotulado como depressivo, frustrado ou negativo. Mas temos certeza que terá esse sentimento em algum momento de sua vida! Basta esperar.
Talvez a morte não seja nada ruim, livra-nos de pesos. Mas aprendemos a temê-la para não destruírmos a nós mesmos, sem que plantássemos sementes. Caso contrário, o mundo teria bem menos pessoas, com certeza. Porque o desespero e a solidão às vezes tomam conta.
Viemos por um motivo e será que vamos embora tendo cumprido a missão? Parece que podemos passar toda a vida sem ter a certeza de que realizamos realmente o que viemos fazer. Falta-nos, muitas vezes três coisas: liberdade, dinheiro e oportunidade. E saímos dessa frustrados.
Mesmo assim, temos que nos livrar de um mundo de dualidades e começar a pensar em dimensões onde nosso espírito reside eternamente. Essa luta pela qual passamos durante a vida terrena é apenas mais uma fase da grande lição espiritual. Um dia estamos dando lições, noutro sendo alunos. E só quem tem humildade suficiente para entender isto conseguirá ultrapassar a grande barreira com leveza.
NAMASTÊ
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