Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Um braço abraça o outro quando o vento corta o caminho.
Nariz gelado, pescoço encolhido, olhos quase cerrados,
mas sem deixar de observar a beleza num dia de vento forte.
As folhas grudam nos pés, enroscam na calça e saem voando.
Bueiros e entradas de lojas e casas abarrotadas de matizes entre o laranja e o marron.
Nas encruzilhadas, elas se retorcem em redemoinhos, levantando poeira.
Caminhar em dias de vento e frio sem notar essa beleza é perder.
Porque a natureza é bela em sua excentricidade.
Algumas árvores forram o chão como tapete colorido.
É frio, é congelante, até! Mas é lindo, encanta e purifica a alma.
Os galhos pendem para um lado e outro, dançando.
Quem sabe até cumprimentando os transeuntes dispostos a admirá-los.
Não me irrito, acho divertido. Gosto de aproveitar o que não é comum.
Caminhar pensando, ora buscando desviar de galhos caídos, ora chutando folhas.
É intrigante o colorido se sobressaindo num dia nublado.
E, depois de ventar por tanto tempo, o céu se mostra azul.
Orelhas geladas, lábios secos e olhos lacrimejados.
Mas, desfrutar do frio vendo-o como um palco de sensações é, no mínimo, tentador.
Claro, tremo, meus músculos enrijecem, minhas pernas sofrem,
mas tenho história para contar, tenho motivos para fechar os olhos e sonhar.
Entender a natureza, apreciá-la e compreendê-la é para os amantes, os românticos.
Se dentro da cidade já é um cenário de emoções, quem dirá mundo afora?
Sim, resfria, o frio condensa até pensamentos !
Mas o coração se aquece para quem vê a vida como uma bênção,
para quem não reclama de tudo, para quem simplesmente aprecia o que é diferente.
Realmente Deus nos cobre conforme nosso frio,
nos inspira conforme nossa alma,
nos fortalece conforme nossa fé,
nos dá asas conforme nossa inspiração.
Namastê
Um braço abraça o outro quando o vento corta o caminho.
Nariz gelado, pescoço encolhido, olhos quase cerrados,
mas sem deixar de observar a beleza num dia de vento forte.
As folhas grudam nos pés, enroscam na calça e saem voando.
Bueiros e entradas de lojas e casas abarrotadas de matizes entre o laranja e o marron.
Nas encruzilhadas, elas se retorcem em redemoinhos, levantando poeira.
Caminhar em dias de vento e frio sem notar essa beleza é perder.
Porque a natureza é bela em sua excentricidade.
Algumas árvores forram o chão como tapete colorido.
É frio, é congelante, até! Mas é lindo, encanta e purifica a alma.
Os galhos pendem para um lado e outro, dançando.
Quem sabe até cumprimentando os transeuntes dispostos a admirá-los.
Não me irrito, acho divertido. Gosto de aproveitar o que não é comum.
Caminhar pensando, ora buscando desviar de galhos caídos, ora chutando folhas.
É intrigante o colorido se sobressaindo num dia nublado.
E, depois de ventar por tanto tempo, o céu se mostra azul.
Orelhas geladas, lábios secos e olhos lacrimejados.
Mas, desfrutar do frio vendo-o como um palco de sensações é, no mínimo, tentador.
Claro, tremo, meus músculos enrijecem, minhas pernas sofrem,
mas tenho história para contar, tenho motivos para fechar os olhos e sonhar.
Entender a natureza, apreciá-la e compreendê-la é para os amantes, os românticos.
Se dentro da cidade já é um cenário de emoções, quem dirá mundo afora?
Sim, resfria, o frio condensa até pensamentos !
Mas o coração se aquece para quem vê a vida como uma bênção,
para quem não reclama de tudo, para quem simplesmente aprecia o que é diferente.
Realmente Deus nos cobre conforme nosso frio,
nos inspira conforme nossa alma,
nos fortalece conforme nossa fé,
nos dá asas conforme nossa inspiração.
Namastê
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