Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)

Quando o branco adormece singelo nos cabelos
e as ondas infinitas perpetuam furiosas na pele
nada é mais cansativo que ser testemunha do cansaço,
que ser algoz de nossa essência temporal,
de sentir toda vida esvaindo-se pelos dedos
sem compartilharmos dessa angústia com ninguém.
Porque só quem envelhece sabe julgar seu próprio fim,
só quem sente o corpo derreter em aferro
tem a consciência de que tudo é irreal, de que tudo é ilusão.
As dores se alojam em diversas partes,
mesmo que a rejeitemos ou ignoremos.
Tudo persiste na sensação de que estamos sendo trocados.
Envelhecer é uma honra!
Principalmente quando há a consciência de que a vida que tivemos
foi produtiva o suficiente para deixar legados.
Envelhecer é uma glória!
quando olhamos para trás e enxergamos uma vida vivida.
Envelhecer é uma dádiva!
quando perto da chegada sabemos que ainda podemos criar.
E, com a neve branca nos cabelos,
com os vincos pelo corpo,
com o jeito lento de pensar e caminhar,
nada sobressai mais que a sabedoria do tempo.
Orgulho, respeito e dignidade por ter vivido,
por ter as mangas dobradas pelo tempo,
por ter suado e aprendido nos acertos e erros,
por ter caminhado por diversas estradas
por ter construído e ensinado o amor e
ter sido nobre o bastante para abraçar cada etapa.
Quem envelhece leva consigo o rastro
e deixa atrás um novo caminho.
A aurora é a nova semente que de seu bolso cai,
semeando o que não podemos mais controlar...
NAMASTÊ

Quando o branco adormece singelo nos cabelos
e as ondas infinitas perpetuam furiosas na pele
nada é mais cansativo que ser testemunha do cansaço,
que ser algoz de nossa essência temporal,
de sentir toda vida esvaindo-se pelos dedos
sem compartilharmos dessa angústia com ninguém.
Porque só quem envelhece sabe julgar seu próprio fim,
só quem sente o corpo derreter em aferro
tem a consciência de que tudo é irreal, de que tudo é ilusão.
As dores se alojam em diversas partes,
mesmo que a rejeitemos ou ignoremos.
Tudo persiste na sensação de que estamos sendo trocados.
Envelhecer é uma honra!
Principalmente quando há a consciência de que a vida que tivemos
foi produtiva o suficiente para deixar legados.
Envelhecer é uma glória!
quando olhamos para trás e enxergamos uma vida vivida.
Envelhecer é uma dádiva!
quando perto da chegada sabemos que ainda podemos criar.
E, com a neve branca nos cabelos,
com os vincos pelo corpo,
com o jeito lento de pensar e caminhar,
nada sobressai mais que a sabedoria do tempo.
Orgulho, respeito e dignidade por ter vivido,
por ter as mangas dobradas pelo tempo,
por ter suado e aprendido nos acertos e erros,
por ter caminhado por diversas estradas
por ter construído e ensinado o amor e
ter sido nobre o bastante para abraçar cada etapa.
Quem envelhece leva consigo o rastro
e deixa atrás um novo caminho.
A aurora é a nova semente que de seu bolso cai,
semeando o que não podemos mais controlar...
NAMASTÊ

Nenhum comentário:
Postar um comentário
CRÍTICAS, ELOGIOS, OPINIÕES E SUGESTÕES SOBRE A LEITURA OU O QUE QUER LER SERÃO MUITO BENVINDOS.