Não quero comer este pão
que você cospe na mesa
Nesta hora de sermão
Tenho minha autodefesa!
Sofisticada, eu me acho
Idealista eu sou
quem eu não quero despacho
quem eu queria, já acabou!
Cada canoa tem um rumo
cada árvore, uma floresta
sem meus pés não tenho prumo
só me importa o que presta.
As vacas na grama pastam
Os macacos pulam nos galhos
As cobras é que se arrastam
E eu que acabo em frangalhos
Destrua já esse castelo
que construiu sem afeto
não quero paredes em amarelo
e nem com tanto concreto
Será que sou tão mandona
como diz frequentemente?
Tem muita testosterona
você não é nada convincente!
Se cada animal tem um lar
se cada planta sua terra
então tenho que me achar
no meio de toda essa guerra.
Sai pra lá, não te quero mais
Pega seu pão e some daqui
Nem no meio dos milharais
você consegue evoluir...
Alimento da vida é alegria
e da alma, a satisfação
quem não ouve a cotovia
morre de desilusão.
Como entender alguém tão frio
que nem os olhos conseguem falar?
Você me dá calafrio
Da minha vida quero cuidar.
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