Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Senhor meu Deus, meu Pai,
Estou a exatos treze dias do término de mais um ciclo da vida na Terra. Neste momento, um sentimento de análise começa a florescer dentro de mim. Parece que este sentimento faz parte do final de cada ciclo e atinge todos os corações deste planeta. Ao olhar para trás percebo que tentei fazer o que me era possível, dentro dos meus relacionamentos, da minha família, do meu trabalho. Às vezes deu certo, noutras houve desequilíbrio.
Mas, será que realmente fiz o possível? A pergunta fica perambulando em minha mente, tentando me direcionar para a visualização dos meus atos e responsabilidades. O que fiz por mim mesmo, afinal? Mudei, prometi coisas e cumpri ou simplesmente deixei a vida passar? O que é certo para mim será certo para o outro? Quanto obriguei alguém a seguir regras desnecessárias para uma vida mais leve?
Deus, querido Pai! Somos tão pequenos perante o universo. Poeira cósmica tilintando na imensidão. E temos tanto orgulho e soberba. Perdoe-nos, Pai! Mas, só pedir seu perdão não resolve a mentalidade dos humanos. Somos teimosos, queremos que tudo e todos sejam exatamente o que precisamos e desenhamos. Essa mania de criar expectativas para tudo, por acaso foi o Senhor que introduziu em nós? Porque acho isso maravilhoso e ao mesmo tempo frustrante. Nos dá adrenalina, mas se não é como pensávamos viramos monstros prontos a culpar alguém.
Sabemos bem que o tempo do universo não regula com nossos desejos imediatos. Parece que deve haver um malabarismo entre a energia desprendida, com o direito que temos de ter. Isso frustra um pouco, mas pensando bem, se fosse tão imediato, ninguém moldaria seu próprio destino.
Sua Sabedoria é infinita, Pai, mas tem vezes que olho ao redor e, mesmo buscando a amorosidade das pessoas, o que recebo é menos do que gostaria. Talvez eu não mereça, tenha ferido essas pessoas no passado, as feito sofrer de alguma forma e agora estou simplesmente recebendo de volta a minha energia. Quando será que vou compreender que as pessoas tem seu tempo? Quero aprender mais sobre isso. Me ajuda, Pai!
Mas, voltando ao que o final do ano nos traz, surge também um sentimento de gratidão imensa por tudo que consegui fazer. Algumas preocupações, desequilíbrios na saúde, incompreensões, mas ainda estou aqui. E cheio de vontade, com o coração pronto para amar a vida, as pessoas e a mim mesmo. Desejar ser melhor faz parte deste mundo pequeno e cada vez mais cheio de rivalidades. O medo de não conseguir uma parte nos faz meio selvagens. Não somos civilizados, estamos sempre querendo ser o outro, ter o que o outro tem. Mais uma vez, perdoe nossa inveja e egoísmo. Existe forma de mudar isso e transformar nossa casa num lugar menos violento?
Onde estás, Pai que não se manifesta e nos ajuda? Me sinto mal ao fazer esta pergunta, pois Tu me amparaste tantas e tantas vezes neste ano, que só posso ser grato. Cada um de nós deveria refletir em que momento Tu esteves presente e afastou o mal, ou deu Sua mão, ou cochichou em nossos ouvidos. E devemos esse agradecimento a Ti, Pai! Que filhos são esses que só reclamam?
Não sabemos o que virá no novo ano, mas sabemos que de tudo poderá ter um pouco. Afinal, são tantos sentimentos, preocupações e falta de trabalhar nosso próprio interior, que a única certeza é que precisamos nos preparar. Pai, preciso de Ti, não me abandones!
Faz-nos entender que as pessoas não são eternas e que, um minuto com elas, pode ser um presente para a eternidade. Então me ajude a ser tolerante, amoroso e gentil. Não quero ser fingido, mas aprender a oferecer melhor o amor. E criar laços, e respeitar a vida e o crescimento de cada um. Pois nem todos estão no mesmo patamar da escada. Que eu me orgulhe e tente aprender com os que estão mais altos, e que eu consiga abrir os olhos dos que não querem ou tem dificuldade de enxergar.
É tão mesquinho de nossa parte não perdoar! Parece que somos tão melhores e incapazes de erros. Eu quero, Pai! Quero que ajude meu coração a perdoar a mim mesmo e aos outros. Por isso abro minha alma e deixo que a sua Luz invada minha vida. E que no novo ciclo eu me transforme em sorrisos, em força e sabedoria. E, mesmo sendo atacado, que eu me erga, levante a cabeça e consiga novamente seguir meu caminho, sem guardar qualquer sentimento que me adoeça o físico e o espiritual.
Termino agora, meu Deus, meu Pai e Grande Amigo, manifestando um grande suspiro, invocando o prana puro do universo, unindo as mãos num imenso e sincero simbolismo de gratidão a Ti, deixando que Tua Luz seja parte de mim e de tudo e todos ao meu redor.
Amém,
NAMASTÊ
Senhor meu Deus, meu Pai,
Estou a exatos treze dias do término de mais um ciclo da vida na Terra. Neste momento, um sentimento de análise começa a florescer dentro de mim. Parece que este sentimento faz parte do final de cada ciclo e atinge todos os corações deste planeta. Ao olhar para trás percebo que tentei fazer o que me era possível, dentro dos meus relacionamentos, da minha família, do meu trabalho. Às vezes deu certo, noutras houve desequilíbrio.
Mas, será que realmente fiz o possível? A pergunta fica perambulando em minha mente, tentando me direcionar para a visualização dos meus atos e responsabilidades. O que fiz por mim mesmo, afinal? Mudei, prometi coisas e cumpri ou simplesmente deixei a vida passar? O que é certo para mim será certo para o outro? Quanto obriguei alguém a seguir regras desnecessárias para uma vida mais leve?
Deus, querido Pai! Somos tão pequenos perante o universo. Poeira cósmica tilintando na imensidão. E temos tanto orgulho e soberba. Perdoe-nos, Pai! Mas, só pedir seu perdão não resolve a mentalidade dos humanos. Somos teimosos, queremos que tudo e todos sejam exatamente o que precisamos e desenhamos. Essa mania de criar expectativas para tudo, por acaso foi o Senhor que introduziu em nós? Porque acho isso maravilhoso e ao mesmo tempo frustrante. Nos dá adrenalina, mas se não é como pensávamos viramos monstros prontos a culpar alguém.
Sabemos bem que o tempo do universo não regula com nossos desejos imediatos. Parece que deve haver um malabarismo entre a energia desprendida, com o direito que temos de ter. Isso frustra um pouco, mas pensando bem, se fosse tão imediato, ninguém moldaria seu próprio destino.
Sua Sabedoria é infinita, Pai, mas tem vezes que olho ao redor e, mesmo buscando a amorosidade das pessoas, o que recebo é menos do que gostaria. Talvez eu não mereça, tenha ferido essas pessoas no passado, as feito sofrer de alguma forma e agora estou simplesmente recebendo de volta a minha energia. Quando será que vou compreender que as pessoas tem seu tempo? Quero aprender mais sobre isso. Me ajuda, Pai!
Mas, voltando ao que o final do ano nos traz, surge também um sentimento de gratidão imensa por tudo que consegui fazer. Algumas preocupações, desequilíbrios na saúde, incompreensões, mas ainda estou aqui. E cheio de vontade, com o coração pronto para amar a vida, as pessoas e a mim mesmo. Desejar ser melhor faz parte deste mundo pequeno e cada vez mais cheio de rivalidades. O medo de não conseguir uma parte nos faz meio selvagens. Não somos civilizados, estamos sempre querendo ser o outro, ter o que o outro tem. Mais uma vez, perdoe nossa inveja e egoísmo. Existe forma de mudar isso e transformar nossa casa num lugar menos violento?
Onde estás, Pai que não se manifesta e nos ajuda? Me sinto mal ao fazer esta pergunta, pois Tu me amparaste tantas e tantas vezes neste ano, que só posso ser grato. Cada um de nós deveria refletir em que momento Tu esteves presente e afastou o mal, ou deu Sua mão, ou cochichou em nossos ouvidos. E devemos esse agradecimento a Ti, Pai! Que filhos são esses que só reclamam?
Não sabemos o que virá no novo ano, mas sabemos que de tudo poderá ter um pouco. Afinal, são tantos sentimentos, preocupações e falta de trabalhar nosso próprio interior, que a única certeza é que precisamos nos preparar. Pai, preciso de Ti, não me abandones!
Faz-nos entender que as pessoas não são eternas e que, um minuto com elas, pode ser um presente para a eternidade. Então me ajude a ser tolerante, amoroso e gentil. Não quero ser fingido, mas aprender a oferecer melhor o amor. E criar laços, e respeitar a vida e o crescimento de cada um. Pois nem todos estão no mesmo patamar da escada. Que eu me orgulhe e tente aprender com os que estão mais altos, e que eu consiga abrir os olhos dos que não querem ou tem dificuldade de enxergar.
É tão mesquinho de nossa parte não perdoar! Parece que somos tão melhores e incapazes de erros. Eu quero, Pai! Quero que ajude meu coração a perdoar a mim mesmo e aos outros. Por isso abro minha alma e deixo que a sua Luz invada minha vida. E que no novo ciclo eu me transforme em sorrisos, em força e sabedoria. E, mesmo sendo atacado, que eu me erga, levante a cabeça e consiga novamente seguir meu caminho, sem guardar qualquer sentimento que me adoeça o físico e o espiritual.
Termino agora, meu Deus, meu Pai e Grande Amigo, manifestando um grande suspiro, invocando o prana puro do universo, unindo as mãos num imenso e sincero simbolismo de gratidão a Ti, deixando que Tua Luz seja parte de mim e de tudo e todos ao meu redor.
Amém,
NAMASTÊ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
CRÍTICAS, ELOGIOS, OPINIÕES E SUGESTÕES SOBRE A LEITURA OU O QUE QUER LER SERÃO MUITO BENVINDOS.