Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Alguém tem medo do espírito de natal? Porque ele chega devagarinho e invade nossas casas e corações. Vai tomando conta da situação, mesmo que a gente não esteja no clima. Não adianta fugir dele. Ele corre atrás de nós.
Mesmo os mais emburrados e frustrados com a vida podem se beneficiar da energia e criar um novo aspecto no pensar e agir. Quando somos crianças, o espírito de natal nos mostra o que significa a união da família ao redor de uma mesa e a troca de lembrancinhas. Crescemos, e já não nos importamos tanto com essa união, infelizmente. Alguns preferem reunir-se com amigos, outros saem em aventuras. Mas o espírito sacode o coração e sempre haverá uma certa culpa ou tristeza por não estar junto aqueles que são a família.
Estou falando de pessoas normais. Porque tem tantos tipos de pessoas neste mundo, com tantas formas de amar e de ser, que não se pode simplesmente dizer que tudo isso é uma regra. Apenas vejo isso todos os anos. E, quando se está na maturidade é que se percebe que deveríamos ter passado mais tempo ao lado daqueles que realmente amamos e que já não estão mais presentes no físico.
Às vezes, o espírito natalino passa meio longe da nossa casa e não sentimos tanta vontade de externar os sentimentos de paz e alegria. Apenas ficamos meio melancólicos, repensando sobre a vida, nossas ações e os relacionamentos. E acabamos sem sentir a presença verdadeira do espírito de natal.
Conta a lenda que um dia o Espírito de Natal bateu numa porta que vivia trancada. E bateu, e bateu e bateu... demorou muito para que a porta se abrisse em apenas uma fresta, suficiente para se ver os olhos de alguém. O Espírito perguntou se poderia entrar e imediatamente a porta fechou-se, num robusto bater. Como o Espírito de Natal nunca desiste de ninguém, resolveu novamente investir em seu desejo de entrar naquela morada.
Desta vez, a porta abriu-se mais do que uma fresta. O atendente parecia pronto a discutir e esbravejar pelo incômodo. Mas uma grande luz ofuscou sua visão e ele acabou por dar alguns passos para trás. Nesta hora, o Espírito de Natal aproveitou e adentrou aquela casa. Quando o morador conseguiu novamente visualizar ao seu redor, estranhou que sentia-se aliviado de alguma coisa. Era como se Deus passasse Sua mão sobre sua cabeça e tirasse dele a raiva, medos e angústias que vinham lhe afetando o humor e todas as suas relações na vida.
Lembrou-se que fazia muito tempo que não rezava. Seus temores o tinham tirado, inclusive, a fé. Resolveu ajoelhar-se e fazer uma oração que dizia mais ou menos assim:
"Pai, perdoa minha falta de fé. Deixei que minhas frustrações me desviassem cada vez mais do meu caminho. Me fechei, cortei pessoas de minha vida, busquei sofrer ao invés de rir, chorar ao invés de lutar, esmurrar ao invés de cantar. E esqueci que a leveza da vida e da mente, nos faz mais perspicazes. Minha teimosia me cega, não quero escutar conselhos, pois meu ego me protege das verdades que deveria ouvir. E agora, Pai, me sinto tão sozinho. Perdoa teu filho de não criar oportunidades de ajudar o mundo. Porque sei que ajudando o mundo, ajudarei a mim. Liberta minha alma de animosidades que me causam doenças e dores. Alivia meu espírito. Quero ser feliz, Pai!"
E, ao dizer isso, ouve a campainha. Estranha, pois há tempos que ninguém a toca. Seu aspecto emburrado e desconfiado, fizera as pessoas se afastarem. Mas se sente bem agora. E resolve abrir a porta e ver quem estaria lá fora.
E, ao fazer isso, tem a mais feliz surpresa! Amigos e familiares, preocupados com seu estado de desânimo e separação, resolvem lhe surpreender, trazendo comidas e enfeites para sua casa. Meio amedrontados, pois não sabiam como ele os recepcionaria. Mas ele se alegrou, seu coração se encheu de amor e felicidade. Convidou-os a entrar e ajudou na decoração de natal e nos preparativos da mesa. Até colocou uma música natalina. Haviam risos, abraços e uma paz imensa.
Não tinha nada para dar de presentes a ninguém. Não se preparara. Mas, antes de se preocupar com isso, alguém deixou escapar: - "Este é o melhor presente para nós, tio! Você abrir sua casa e nos acolher. Sentíamos sua falta nas festas. Muito obrigada"! E todos concordaram e brindaram.
E o Espírito de Natal irradiou tanta luz, que aquela casa, mesmo com problemas que todos tem na vida, nunca mais deixou de agradecer e abrir seu coração para as pessoas. E, quando houve essa compreensão, muitas coisas deixaram de ter sentido, abrindo as portas para novos horizontes e oportunidades.
Porque basta varrer para fora de nossas casas o que já não precisamos e só preenche espaços. E deixar livre lugares para serem preenchidos pela Luz de Deus!
Feliz Natal a todos!
NAMASTÊ
Alguém tem medo do espírito de natal? Porque ele chega devagarinho e invade nossas casas e corações. Vai tomando conta da situação, mesmo que a gente não esteja no clima. Não adianta fugir dele. Ele corre atrás de nós.
Mesmo os mais emburrados e frustrados com a vida podem se beneficiar da energia e criar um novo aspecto no pensar e agir. Quando somos crianças, o espírito de natal nos mostra o que significa a união da família ao redor de uma mesa e a troca de lembrancinhas. Crescemos, e já não nos importamos tanto com essa união, infelizmente. Alguns preferem reunir-se com amigos, outros saem em aventuras. Mas o espírito sacode o coração e sempre haverá uma certa culpa ou tristeza por não estar junto aqueles que são a família.
Estou falando de pessoas normais. Porque tem tantos tipos de pessoas neste mundo, com tantas formas de amar e de ser, que não se pode simplesmente dizer que tudo isso é uma regra. Apenas vejo isso todos os anos. E, quando se está na maturidade é que se percebe que deveríamos ter passado mais tempo ao lado daqueles que realmente amamos e que já não estão mais presentes no físico.
Às vezes, o espírito natalino passa meio longe da nossa casa e não sentimos tanta vontade de externar os sentimentos de paz e alegria. Apenas ficamos meio melancólicos, repensando sobre a vida, nossas ações e os relacionamentos. E acabamos sem sentir a presença verdadeira do espírito de natal.
Conta a lenda que um dia o Espírito de Natal bateu numa porta que vivia trancada. E bateu, e bateu e bateu... demorou muito para que a porta se abrisse em apenas uma fresta, suficiente para se ver os olhos de alguém. O Espírito perguntou se poderia entrar e imediatamente a porta fechou-se, num robusto bater. Como o Espírito de Natal nunca desiste de ninguém, resolveu novamente investir em seu desejo de entrar naquela morada.
Desta vez, a porta abriu-se mais do que uma fresta. O atendente parecia pronto a discutir e esbravejar pelo incômodo. Mas uma grande luz ofuscou sua visão e ele acabou por dar alguns passos para trás. Nesta hora, o Espírito de Natal aproveitou e adentrou aquela casa. Quando o morador conseguiu novamente visualizar ao seu redor, estranhou que sentia-se aliviado de alguma coisa. Era como se Deus passasse Sua mão sobre sua cabeça e tirasse dele a raiva, medos e angústias que vinham lhe afetando o humor e todas as suas relações na vida.
Lembrou-se que fazia muito tempo que não rezava. Seus temores o tinham tirado, inclusive, a fé. Resolveu ajoelhar-se e fazer uma oração que dizia mais ou menos assim:
"Pai, perdoa minha falta de fé. Deixei que minhas frustrações me desviassem cada vez mais do meu caminho. Me fechei, cortei pessoas de minha vida, busquei sofrer ao invés de rir, chorar ao invés de lutar, esmurrar ao invés de cantar. E esqueci que a leveza da vida e da mente, nos faz mais perspicazes. Minha teimosia me cega, não quero escutar conselhos, pois meu ego me protege das verdades que deveria ouvir. E agora, Pai, me sinto tão sozinho. Perdoa teu filho de não criar oportunidades de ajudar o mundo. Porque sei que ajudando o mundo, ajudarei a mim. Liberta minha alma de animosidades que me causam doenças e dores. Alivia meu espírito. Quero ser feliz, Pai!"
E, ao dizer isso, ouve a campainha. Estranha, pois há tempos que ninguém a toca. Seu aspecto emburrado e desconfiado, fizera as pessoas se afastarem. Mas se sente bem agora. E resolve abrir a porta e ver quem estaria lá fora.
E, ao fazer isso, tem a mais feliz surpresa! Amigos e familiares, preocupados com seu estado de desânimo e separação, resolvem lhe surpreender, trazendo comidas e enfeites para sua casa. Meio amedrontados, pois não sabiam como ele os recepcionaria. Mas ele se alegrou, seu coração se encheu de amor e felicidade. Convidou-os a entrar e ajudou na decoração de natal e nos preparativos da mesa. Até colocou uma música natalina. Haviam risos, abraços e uma paz imensa.
Não tinha nada para dar de presentes a ninguém. Não se preparara. Mas, antes de se preocupar com isso, alguém deixou escapar: - "Este é o melhor presente para nós, tio! Você abrir sua casa e nos acolher. Sentíamos sua falta nas festas. Muito obrigada"! E todos concordaram e brindaram.
E o Espírito de Natal irradiou tanta luz, que aquela casa, mesmo com problemas que todos tem na vida, nunca mais deixou de agradecer e abrir seu coração para as pessoas. E, quando houve essa compreensão, muitas coisas deixaram de ter sentido, abrindo as portas para novos horizontes e oportunidades.
Porque basta varrer para fora de nossas casas o que já não precisamos e só preenche espaços. E deixar livre lugares para serem preenchidos pela Luz de Deus!
Feliz Natal a todos!
NAMASTÊ