Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Quantas vezes somos pegos de surpresa com comentários que não esperávamos de certas pessoas? Essas palavras que saem tão facilmente da boca de uns, são engolidas com tanta dificuldade por nós, que chegam a realmente doer na garganta e estômago. Para não haver briga, discussões e tentar a paz num relacionamento, seja ele familiar, empresarial ou de amizade, acabamos simplesmente enfiando goela abaixo o sentimento que pode ser de raiva ou de grande decepção.
Isso vai acumulando com o tempo e, para alguns menos preparados ou que não fazem a mínima idéia de como trabalhar tudo isso, vai minando aos poucos a paciência e a saúde. Afinal, muitas vezes essas pessoas não ficam sabendo o estrago que fazem machucando os sentimentos de outras. Porém, o ferido acaba com desequilíbrios sérios nos corpos físico, emocional e etéreo.
Alguns podem pensar que são pessoas verdadeiras, que falam o que pensam e que tem direito a isso. Talvez até sejam e tenham, mas cedo ou tarde irão ser cobrados de alguma forma pelas atitudes impensadas e que causaram desconforto, tristeza e dor em alguém. Existem formas e formas de se falar alguma coisa que está incomodando. Por outro lado, não são só palavras que incomodam que saem da boca de alguns para ferir. Podem ser deboches e piadas sem a mínima graça que acabam como facadas em nosso emocional.
Difícil é limpar tudo isso que, inevitavelmente, alguém em nosso caminho faz questão de cuspir. As lembranças ficam, a dor continua e, para se ter uma vida no mínimo aceitável, acabamos deletando certas conversas para que o clima entre as pessoas seja respirável.
Chorar solitariamente é o que muitos fazem. Acabam sentados em bancos de igrejas, em praças, fazendo caminhadas solitárias para pensar e tentar digerir essas formas grosseiras e muitas vezes desnecessárias que alguém tem de falar e agir. Enquanto isso, o desafiador ou estúpido manifestante continua sua vida feliz, como se nada tivesse acontecendo, ainda satisfeito e orgulhoso por ser verdadeiro.
Na verdade, essas pessoas são manipuladoras de território alheio. Provavelmente infelizes em alguns ou em vários setores de suas vidas e precisam humilhar alguém para se sentirem bem. Só que o resultado disso tudo é este ser ficar responsável pelas doenças, tristezas e desequilíbrios causados na vida de alguma pessoa. E ficará, com certeza. Talvez a cobrança não venha neste plano. Talvez se espante quando for cobrado sobre suas atitudes durante sua vida, achando que, por ser verdadeiro, deva ter um lugar de destaque.
As facadas que recebemos em nosso emocional podem durar dias, meses e até uma vida toda. Para retirar a faca do peito é necessário muita cautela, já que talvez ela esteja cravada de tal modo que, ao invés de curar, poderá causar uma intensa hemorragia emocional. Daí vem a loucura e total falta de senso, que causa ações inesperadas e perigosas. Não devemos simplesmente tentar retirá-la. Talvez o certo seria amenizar a dor e ajudar a pessoa a cuidar aos poucos do seu ferimento. Isso é um trabalho terapêutico constante em um caminho lento e singular.
Talvez você esteja pensando que algumas pessoas precisam ouvir verdades. Concordo! Mas existe diferença entre tentar fazer alguém acordar de sua ignorância de modo passivo e acolhedor, e tentar jogar veneno, humilhação e desvalorizar o outro de forma estúpida, desnecessária e maldosa. Tem pessoas que até pegam suas próprias facadas e apunhalam outras para aliviar sua própria dor e medo.
O ser humano é tão disforme que às vezes me pergunto quantas espécies de seres humanos podem existir. Porque é muito complicado conviver. Conhecemos pessoas boas que são verdadeiros monstros embutidos em seus armários. Conhecemos pessoas estranhas, que são deliciosos néctares em nossas vidas. Vemos pessoas zem que são energeticamente malignas. Convivemos com pessoas boazinhas que, em nossa ausência, só sabem enviar maldades para nós.
Enfim, não é fácil viver e agradar a todos. Nossa luz, por mais intensa que seja, deverá em algum momento piscar. Precisamos ser regulados, alimentados com amor, boas intenções e alegria sempre. E tentar nos preparar para transmutar todas essas manifestações infelizes que vem de algumas pessoas, em grandiosidade nos nossos corações. E, ao menos tentar que as facadas não atinjam a profundidade necessária para nos tirar a vida.
NAMASTÊ
Quantas vezes somos pegos de surpresa com comentários que não esperávamos de certas pessoas? Essas palavras que saem tão facilmente da boca de uns, são engolidas com tanta dificuldade por nós, que chegam a realmente doer na garganta e estômago. Para não haver briga, discussões e tentar a paz num relacionamento, seja ele familiar, empresarial ou de amizade, acabamos simplesmente enfiando goela abaixo o sentimento que pode ser de raiva ou de grande decepção.
Isso vai acumulando com o tempo e, para alguns menos preparados ou que não fazem a mínima idéia de como trabalhar tudo isso, vai minando aos poucos a paciência e a saúde. Afinal, muitas vezes essas pessoas não ficam sabendo o estrago que fazem machucando os sentimentos de outras. Porém, o ferido acaba com desequilíbrios sérios nos corpos físico, emocional e etéreo.
Alguns podem pensar que são pessoas verdadeiras, que falam o que pensam e que tem direito a isso. Talvez até sejam e tenham, mas cedo ou tarde irão ser cobrados de alguma forma pelas atitudes impensadas e que causaram desconforto, tristeza e dor em alguém. Existem formas e formas de se falar alguma coisa que está incomodando. Por outro lado, não são só palavras que incomodam que saem da boca de alguns para ferir. Podem ser deboches e piadas sem a mínima graça que acabam como facadas em nosso emocional.
Difícil é limpar tudo isso que, inevitavelmente, alguém em nosso caminho faz questão de cuspir. As lembranças ficam, a dor continua e, para se ter uma vida no mínimo aceitável, acabamos deletando certas conversas para que o clima entre as pessoas seja respirável.
Chorar solitariamente é o que muitos fazem. Acabam sentados em bancos de igrejas, em praças, fazendo caminhadas solitárias para pensar e tentar digerir essas formas grosseiras e muitas vezes desnecessárias que alguém tem de falar e agir. Enquanto isso, o desafiador ou estúpido manifestante continua sua vida feliz, como se nada tivesse acontecendo, ainda satisfeito e orgulhoso por ser verdadeiro.
Na verdade, essas pessoas são manipuladoras de território alheio. Provavelmente infelizes em alguns ou em vários setores de suas vidas e precisam humilhar alguém para se sentirem bem. Só que o resultado disso tudo é este ser ficar responsável pelas doenças, tristezas e desequilíbrios causados na vida de alguma pessoa. E ficará, com certeza. Talvez a cobrança não venha neste plano. Talvez se espante quando for cobrado sobre suas atitudes durante sua vida, achando que, por ser verdadeiro, deva ter um lugar de destaque.
As facadas que recebemos em nosso emocional podem durar dias, meses e até uma vida toda. Para retirar a faca do peito é necessário muita cautela, já que talvez ela esteja cravada de tal modo que, ao invés de curar, poderá causar uma intensa hemorragia emocional. Daí vem a loucura e total falta de senso, que causa ações inesperadas e perigosas. Não devemos simplesmente tentar retirá-la. Talvez o certo seria amenizar a dor e ajudar a pessoa a cuidar aos poucos do seu ferimento. Isso é um trabalho terapêutico constante em um caminho lento e singular.
Talvez você esteja pensando que algumas pessoas precisam ouvir verdades. Concordo! Mas existe diferença entre tentar fazer alguém acordar de sua ignorância de modo passivo e acolhedor, e tentar jogar veneno, humilhação e desvalorizar o outro de forma estúpida, desnecessária e maldosa. Tem pessoas que até pegam suas próprias facadas e apunhalam outras para aliviar sua própria dor e medo.
O ser humano é tão disforme que às vezes me pergunto quantas espécies de seres humanos podem existir. Porque é muito complicado conviver. Conhecemos pessoas boas que são verdadeiros monstros embutidos em seus armários. Conhecemos pessoas estranhas, que são deliciosos néctares em nossas vidas. Vemos pessoas zem que são energeticamente malignas. Convivemos com pessoas boazinhas que, em nossa ausência, só sabem enviar maldades para nós.
Enfim, não é fácil viver e agradar a todos. Nossa luz, por mais intensa que seja, deverá em algum momento piscar. Precisamos ser regulados, alimentados com amor, boas intenções e alegria sempre. E tentar nos preparar para transmutar todas essas manifestações infelizes que vem de algumas pessoas, em grandiosidade nos nossos corações. E, ao menos tentar que as facadas não atinjam a profundidade necessária para nos tirar a vida.
NAMASTÊ
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