Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Algumas pessoas simplesmente nascem para viverem sós. Não no sentido absoluto (talvez alguns sim), mas de um jeito que, a união com outras talvez possa mais atrapalhar do que ajudar. Acho que não é vergonha estar sem companheiro. Vergonha é não encontrar alegria, nem paz, seja em qual circunstância se encontrar.
Eu sou um ser que veio ao mundo para ter momentos longos de solidão;
Eu sou alguém que ama ouvir o som do universo, fechar os olhos e me encontrar;
Eu sou alguém que se inspira ao andar pelas ruas vendo árvores floridas enfeitando alamedas;
Eu sou alguém que gosta de decidir quando quero conversar ou ter pessoas ao meu lado;
Eu sou solitária desde a infância. Mais observava os grupinhos, do que participava deles. Amigas mesmo, as especiais para mim.
Eu sempre me sentia meio excluída, sem saber muito bem por quê. Hoje eu sei e agradeço.
Eu não me importo com a solidão, ao contrário, acho-a inebriante.
Eu gosto de viajar sozinha. Simplesmente não me prendo por causa de companhias.
Eu gosto de cozinhar sozinha, pois é no trabalho de alquimia culinária que consigo relaxar.
Eu amo o momento de me deitar à noite com guloseimas na cama e não ter quem reclame ou fale das minhas gordurinhas.
Eu amo me encontrar nas minhas meditações, sem que ninguém interfira.
Eu me escondia em cantos quando criança, onde ninguém me via, quando me sentia triste. Agora eu sei por que.
Eu não me sinto à vontade quando eu estou em grupos que não ouvem, só falam. A solidão faz isso. A gente aprende a ouvir a própria voz, nem que seja só a interior. E sente falta dela.
Eu não gosto de discussões que não levam a nada. Já fui assim e me arrependo desta fase, pois só me estressava e irritava com coisas que eu acreditava, mas alguém não. E ninguém tem razão!
Eu não sou uma pessoa fácil de lidar, pois não gosto que me comandem. Sou e me sinto livre para o mundo. Talvez essa seja a causa de não ter um companheiro.Talvez deva trabalhar isso.
Eu não sigo uma linha reta, gosto muito das curvas e encruzilhadas. As surpresas da vida são excitantes.
Eu não me apego a modismos, nem muito a opiniões. Gosto de fazer o meu mundo. Sigo a intuição e meu coração.
Estar em ambientes onde sinto que o Ego das pessoas fala mais que seu coração, me incomoda. Sei que cada um tem seu crescimento, seu momento e suas neuras. Mas não tolero gente que só fala de coisas ruins e acha que a vingança é algo que a faz melhor, mais forte. Acho que o que não suporto é energia ruim mesmo. Esses papinhos de adolescentes rebeldes são tão chatos.
Aprendi, no meu silêncio, a paz necessária para ser feliz e ter em ordem meus pensamentos e atitudes. Se alguém empatizar com meu jeito de ser, ou for desse jeito, talvez possamos ser companheiros de jornada. Não adianta, depois de um tempo, a gente esquece o que algumas pessoas chamam de ser feliz, e aprende a ter entusiasmo em outras paragens.
Eu prefiro uma cabana na mata, do que o hotel cinco estrelas. Porque lá sei que serei eu, poderei respirar e fazer o que realmente gosto. Mas esta sou Eu. Sem julgar nada e nem ninguém. Cada um faz o que prefere para alimentar a si mesmo.
Mesmo numa roda de gente esotérica, já tive momentos de intranquilidade. Pois são tantos egos querendo falar e mostrar que são e sabem mais que os outros, que isso me incomoda. Acho triste! Falta humildade e sabedoria.
Então, lá vou eu para longe, num cantinho qualquer onde possa respirar e conversar com Deus. Refazer pensamentos julgadores, afinal cada um cresce conforme a estaca fincada ao seu lado. Às vezes é chato, me sinto diferente demais. Mas sempre fui assim. E cada um desce por um caminho, digamos assim.
Eu amo estar só, mas algumas pessoas simplesmente fazem meus dias brilhar. Pela pureza, pela alegria e por me fazerem rir. Tornam a vida leve, animada, gostosa. E é só isso que espero e agradeço. Encontrar pessoas que me façam enxergar o melhor de mim mesma, rir com elas e receber seu carinho, como doar o meu, sem força.
Eu sou assim. E se me vir sair de fininho ou me recolher, saberá que preciso desse momento, porque de alguma forma, meu equilíbrio está ameaçado. E depois de tanto me exercitar para conseguir esse equilíbrio, não quero voltar a correr em outras raias.
Namastê
Algumas pessoas simplesmente nascem para viverem sós. Não no sentido absoluto (talvez alguns sim), mas de um jeito que, a união com outras talvez possa mais atrapalhar do que ajudar. Acho que não é vergonha estar sem companheiro. Vergonha é não encontrar alegria, nem paz, seja em qual circunstância se encontrar.
Eu sou um ser que veio ao mundo para ter momentos longos de solidão;
Eu sou alguém que ama ouvir o som do universo, fechar os olhos e me encontrar;
Eu sou alguém que se inspira ao andar pelas ruas vendo árvores floridas enfeitando alamedas;
Eu sou alguém que gosta de decidir quando quero conversar ou ter pessoas ao meu lado;
Eu sou solitária desde a infância. Mais observava os grupinhos, do que participava deles. Amigas mesmo, as especiais para mim.
Eu sempre me sentia meio excluída, sem saber muito bem por quê. Hoje eu sei e agradeço.
Eu não me importo com a solidão, ao contrário, acho-a inebriante.
Eu gosto de viajar sozinha. Simplesmente não me prendo por causa de companhias.
Eu gosto de cozinhar sozinha, pois é no trabalho de alquimia culinária que consigo relaxar.
Eu amo o momento de me deitar à noite com guloseimas na cama e não ter quem reclame ou fale das minhas gordurinhas.
Eu amo me encontrar nas minhas meditações, sem que ninguém interfira.
Eu me escondia em cantos quando criança, onde ninguém me via, quando me sentia triste. Agora eu sei por que.
Eu não me sinto à vontade quando eu estou em grupos que não ouvem, só falam. A solidão faz isso. A gente aprende a ouvir a própria voz, nem que seja só a interior. E sente falta dela.
Eu não gosto de discussões que não levam a nada. Já fui assim e me arrependo desta fase, pois só me estressava e irritava com coisas que eu acreditava, mas alguém não. E ninguém tem razão!
Eu não sou uma pessoa fácil de lidar, pois não gosto que me comandem. Sou e me sinto livre para o mundo. Talvez essa seja a causa de não ter um companheiro.Talvez deva trabalhar isso.
Eu não sigo uma linha reta, gosto muito das curvas e encruzilhadas. As surpresas da vida são excitantes.
Eu não me apego a modismos, nem muito a opiniões. Gosto de fazer o meu mundo. Sigo a intuição e meu coração.
Estar em ambientes onde sinto que o Ego das pessoas fala mais que seu coração, me incomoda. Sei que cada um tem seu crescimento, seu momento e suas neuras. Mas não tolero gente que só fala de coisas ruins e acha que a vingança é algo que a faz melhor, mais forte. Acho que o que não suporto é energia ruim mesmo. Esses papinhos de adolescentes rebeldes são tão chatos.
Aprendi, no meu silêncio, a paz necessária para ser feliz e ter em ordem meus pensamentos e atitudes. Se alguém empatizar com meu jeito de ser, ou for desse jeito, talvez possamos ser companheiros de jornada. Não adianta, depois de um tempo, a gente esquece o que algumas pessoas chamam de ser feliz, e aprende a ter entusiasmo em outras paragens.
Eu prefiro uma cabana na mata, do que o hotel cinco estrelas. Porque lá sei que serei eu, poderei respirar e fazer o que realmente gosto. Mas esta sou Eu. Sem julgar nada e nem ninguém. Cada um faz o que prefere para alimentar a si mesmo.
Mesmo numa roda de gente esotérica, já tive momentos de intranquilidade. Pois são tantos egos querendo falar e mostrar que são e sabem mais que os outros, que isso me incomoda. Acho triste! Falta humildade e sabedoria.
Então, lá vou eu para longe, num cantinho qualquer onde possa respirar e conversar com Deus. Refazer pensamentos julgadores, afinal cada um cresce conforme a estaca fincada ao seu lado. Às vezes é chato, me sinto diferente demais. Mas sempre fui assim. E cada um desce por um caminho, digamos assim.
Eu amo estar só, mas algumas pessoas simplesmente fazem meus dias brilhar. Pela pureza, pela alegria e por me fazerem rir. Tornam a vida leve, animada, gostosa. E é só isso que espero e agradeço. Encontrar pessoas que me façam enxergar o melhor de mim mesma, rir com elas e receber seu carinho, como doar o meu, sem força.
Eu sou assim. E se me vir sair de fininho ou me recolher, saberá que preciso desse momento, porque de alguma forma, meu equilíbrio está ameaçado. E depois de tanto me exercitar para conseguir esse equilíbrio, não quero voltar a correr em outras raias.
Namastê
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