Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
(para os homens também serve esta história)
Uma mulher apaixonou-se perdidamente por um homem que julgava ser seu grande amor. Primeiramente o observava, depois sentira grande atração e finalmente seu coração entregou-se.
Começaram a compartilhar almoços, passeios e longas conversas. Encontravam-se constantemente em locais românticos como parques, cinemas e praias.
Mas, apesar de todo o romantismo e apêgo, não se decidiam por um relacionamento mais intenso. Ela não conseguia ir adiante. Tinha medos. Medos que impediam-na de abrir a guarda e deixar que ele fizesse parte de sua vida, literalmente.
Incomodada com a situação, resolve ir conversar com um sábio que morava sozinho nas montanhas. Mas, o que afinal, um homem solitário poderia dizer de tão importante para ela?
Após explicar a situação, o sábio apenas pede que ela o traga para conhecê-lo. E assim fez. Passaram-se quase seis meses de idas e vindas ao sábio e ela já começara a ficar irritada, pois nenhuma resposta obtinha, até que indagou:
- E então, sábio? Será que já tem uma opinião formada sobre ele?
O sábio olhou-a profundamente e disse:
- E você, depois deste tempo todo, já tem a sua opinião formada?
- Sim, disse ela. Mas gostaria de ter uma certeza em meu coração. Como obter isso? Vejo que ele às vezes é tão infantil.
- Mas também tão responsável, não, minha filha?
- Sim, mas às vezes ele diz coisas meio sem sentido.
- Mas também ouço-o a elogiando a todo momento.
- Sim, mas algumas vezes ele parece não me ouvir.
- Mas me parece que você não dá tempo dele pensar.
- Sim, sou muito ansiosa, sábio! Mas ele é tão desleixado em sua maneira de ser.
- Mas em compensação vejo-o protegendo-a e amparando-a em diversos aspectos.
- Sim, isso é verdade. Mas, porventura, tem mania de esquecer o que promete.
- Mas tenho visto a dedicação dele em te acompanhar sempre que vem aqui.
- Sim, mas ele é irritante, desajeitado com algumas coisas e um pouco ciumento.
- É, minha filha! Eu também o admiro muito e gosto dele.
- Sábio, o que quer dizer com isso? Acha que devo ficar com ele?
E o sábio pacientemente explicou:
- O verdadeiro amor disciplina o coração das pessoas. Quem o sente consegue ter a paciência de entender, a generosidade de não oprimir aquela alma, a sabedoria para compartilhar carinho, respeito, companhia e conhecimentos e a maturidade para levar o outro sempre em ascenção, jamais o colocar em posição inferior. Defenda seu amor, se assim você sente que ele é.
- Devo ficar com ele, então, sábio?
- Minha filha, se até agora você não conseguiu deduzir se o que sente é amor, então siga seu caminho e deixe essa linda alma que, apesar dos defeitos que tem, tem muito para oferecer. E tente encontrar um homem que aceite você com todas essas incertezas, dúvidas e defeitos que também possui.
A mulher saiu de lá e hoje ela é muito feliz casada com este homem, pois entendeu que as pessoas precisam se ajudar, principalmente nos relacionamentos.
(P.S. lembrando que não se deve deixar ninguém invadir o seu limite, a ponto de não deixá-lo viver)
Namastê
(para os homens também serve esta história)
Uma mulher apaixonou-se perdidamente por um homem que julgava ser seu grande amor. Primeiramente o observava, depois sentira grande atração e finalmente seu coração entregou-se.
Começaram a compartilhar almoços, passeios e longas conversas. Encontravam-se constantemente em locais românticos como parques, cinemas e praias.
Mas, apesar de todo o romantismo e apêgo, não se decidiam por um relacionamento mais intenso. Ela não conseguia ir adiante. Tinha medos. Medos que impediam-na de abrir a guarda e deixar que ele fizesse parte de sua vida, literalmente.
Incomodada com a situação, resolve ir conversar com um sábio que morava sozinho nas montanhas. Mas, o que afinal, um homem solitário poderia dizer de tão importante para ela?
Após explicar a situação, o sábio apenas pede que ela o traga para conhecê-lo. E assim fez. Passaram-se quase seis meses de idas e vindas ao sábio e ela já começara a ficar irritada, pois nenhuma resposta obtinha, até que indagou:
- E então, sábio? Será que já tem uma opinião formada sobre ele?
O sábio olhou-a profundamente e disse:
- E você, depois deste tempo todo, já tem a sua opinião formada?
- Sim, disse ela. Mas gostaria de ter uma certeza em meu coração. Como obter isso? Vejo que ele às vezes é tão infantil.
- Mas também tão responsável, não, minha filha?
- Sim, mas às vezes ele diz coisas meio sem sentido.
- Mas também ouço-o a elogiando a todo momento.
- Sim, mas algumas vezes ele parece não me ouvir.
- Mas me parece que você não dá tempo dele pensar.
- Sim, sou muito ansiosa, sábio! Mas ele é tão desleixado em sua maneira de ser.
- Mas em compensação vejo-o protegendo-a e amparando-a em diversos aspectos.
- Sim, isso é verdade. Mas, porventura, tem mania de esquecer o que promete.
- Mas tenho visto a dedicação dele em te acompanhar sempre que vem aqui.
- Sim, mas ele é irritante, desajeitado com algumas coisas e um pouco ciumento.
- É, minha filha! Eu também o admiro muito e gosto dele.
- Sábio, o que quer dizer com isso? Acha que devo ficar com ele?
E o sábio pacientemente explicou:
- O verdadeiro amor disciplina o coração das pessoas. Quem o sente consegue ter a paciência de entender, a generosidade de não oprimir aquela alma, a sabedoria para compartilhar carinho, respeito, companhia e conhecimentos e a maturidade para levar o outro sempre em ascenção, jamais o colocar em posição inferior. Defenda seu amor, se assim você sente que ele é.
- Devo ficar com ele, então, sábio?
- Minha filha, se até agora você não conseguiu deduzir se o que sente é amor, então siga seu caminho e deixe essa linda alma que, apesar dos defeitos que tem, tem muito para oferecer. E tente encontrar um homem que aceite você com todas essas incertezas, dúvidas e defeitos que também possui.
A mulher saiu de lá e hoje ela é muito feliz casada com este homem, pois entendeu que as pessoas precisam se ajudar, principalmente nos relacionamentos.
(P.S. lembrando que não se deve deixar ninguém invadir o seu limite, a ponto de não deixá-lo viver)
Namastê
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