Autora: Josianne L.Amend ( JosiLuA)
Alguém já analisou o termo " chutar o pau da barraca" na sua essência? Porque é fácil dizer vou chutar o pau... O problema são as consequências disto.
A primeira coisa que devemos pensar quando usarmos o termo, é imaginarmo-nos dentro da barraca. Se algo assim acontecer, o maior prejudicado talvez sejamos nós mesmos, pois, literalmente, a casa cai e bem em cima de nós.
Agir sem pensar pode ser gratificante para o orgulho, mas quando " a poeira abaixa" e o raciocínio sobrepõe o sentimento pode ser tarde demais para recuar. Já ferimos o suficiente para nunca mais nos relacionarmos como antes com aquela pessoa que um dia foi importante.
Parece divertido agir em prol do próprio orgulho ferido. O problema é que as consequências normalmente são catastróficas.
O pau da barraca seria o alicerce que unia ainda algo bom, que poderia ser pelo menos lembrado com respeito. A dita madeirinha é a atitude impensada que desarticula tudo que foi interessante para nossas vidas.
Se este sustentáculo for chutado com a intenção de mudanças de atitude, mas não de ferir alguém, ele pode ser até uma ferramenta de poder. Afinal, há um limite para tudo. E você ficar aguentando desaforos ou outras coisas na vida, sofrendo no dia a dia e sentindo-se cada vez mais injustiçado e infeliz, não é algo que te levará ao crescimento, mas à frustração. Nesta hora, chutar o pau da barraca, deixando que a mesma caia e você pule para outro lugar pode ser o start para uma vida melhor.
Tudo dependerá de um pouco de visão e inteligência. Visão de novas oportunidades e inteligência para deixar de uma vez para trás o que não te ajudava a ir para a frente.
Existe ainda uma outra opção para a barraquinha desengonçada. Quando, após chutar o pau, resolvemos tentar alçar a lona com as mãos, fazendo acrobacias para ver se ainda resta uma oportunidade de ficarmos ali. Ora, se chegamos ao ponto de chutar é porque algo não estava funcionando como deveria e após algumas tentativas de sucesso, tudo se perdeu numa explosão.
Se fizemos a casa cair, a energia se desprendeu e o melhor agora é seguir em frente. Consertar a barraca pode deixar vestígios e alguns ventos e água podem vir a fazer parte da morada. Nunca mais será a mesma.
Portanto, se você se acha o melhor porque tem atitudes violentas ou impensadas, comece a sentir o doce sabor de morar à luz das estrelas, porque não existirá barraca que suporte, por muito tempo, alguém que não pense, que aja por impulso e que viva se arrependendo.
Agora, se você tem a oportunidade de desmoronar uma barraca podre, que só te dá alergia e insatisfação, faça-o. E corra para a liberdade. Neste sentido, você estará protegido, não pelo orgulho, mas pela decisão de uma vida melhor.
Então, ou você passa a vida tentando construir castelos em areia de praia ou elabora planos que possam te mostrar onde deve firmar sua estaca.
NAMASTÊ
Alguém já analisou o termo " chutar o pau da barraca" na sua essência? Porque é fácil dizer vou chutar o pau... O problema são as consequências disto.
A primeira coisa que devemos pensar quando usarmos o termo, é imaginarmo-nos dentro da barraca. Se algo assim acontecer, o maior prejudicado talvez sejamos nós mesmos, pois, literalmente, a casa cai e bem em cima de nós.
Agir sem pensar pode ser gratificante para o orgulho, mas quando " a poeira abaixa" e o raciocínio sobrepõe o sentimento pode ser tarde demais para recuar. Já ferimos o suficiente para nunca mais nos relacionarmos como antes com aquela pessoa que um dia foi importante.
Parece divertido agir em prol do próprio orgulho ferido. O problema é que as consequências normalmente são catastróficas.
O pau da barraca seria o alicerce que unia ainda algo bom, que poderia ser pelo menos lembrado com respeito. A dita madeirinha é a atitude impensada que desarticula tudo que foi interessante para nossas vidas.
Se este sustentáculo for chutado com a intenção de mudanças de atitude, mas não de ferir alguém, ele pode ser até uma ferramenta de poder. Afinal, há um limite para tudo. E você ficar aguentando desaforos ou outras coisas na vida, sofrendo no dia a dia e sentindo-se cada vez mais injustiçado e infeliz, não é algo que te levará ao crescimento, mas à frustração. Nesta hora, chutar o pau da barraca, deixando que a mesma caia e você pule para outro lugar pode ser o start para uma vida melhor.
Tudo dependerá de um pouco de visão e inteligência. Visão de novas oportunidades e inteligência para deixar de uma vez para trás o que não te ajudava a ir para a frente.
Existe ainda uma outra opção para a barraquinha desengonçada. Quando, após chutar o pau, resolvemos tentar alçar a lona com as mãos, fazendo acrobacias para ver se ainda resta uma oportunidade de ficarmos ali. Ora, se chegamos ao ponto de chutar é porque algo não estava funcionando como deveria e após algumas tentativas de sucesso, tudo se perdeu numa explosão.
Se fizemos a casa cair, a energia se desprendeu e o melhor agora é seguir em frente. Consertar a barraca pode deixar vestígios e alguns ventos e água podem vir a fazer parte da morada. Nunca mais será a mesma.
Portanto, se você se acha o melhor porque tem atitudes violentas ou impensadas, comece a sentir o doce sabor de morar à luz das estrelas, porque não existirá barraca que suporte, por muito tempo, alguém que não pense, que aja por impulso e que viva se arrependendo.
Agora, se você tem a oportunidade de desmoronar uma barraca podre, que só te dá alergia e insatisfação, faça-o. E corra para a liberdade. Neste sentido, você estará protegido, não pelo orgulho, mas pela decisão de uma vida melhor.
Então, ou você passa a vida tentando construir castelos em areia de praia ou elabora planos que possam te mostrar onde deve firmar sua estaca.
NAMASTÊ