Autora: Josianne L.Amend (JosiLuA)
Trilhos de trens me inspiram. Quando os vejo sinto algo entre a saudade e a esperança. É como se que aquele caminho solitário que se estende através das cidades, dos campos e abismos representasse nossa vida. Sim, eu me inspiro ao ver um trilho de trem. Andar por ele, então, faz a imaginação extrapolar os limites cerebrais. Não sei exatamente o que faz com que essa química seja tão diferente.
Dá medo, dá liberdade, dá inspiração. Cada passo cadenciado nos dormentes são flashes do passado. O trilho de trem representa para mim, a infância. Todos que moraram perto de um, com certeza brincaram de esperar até o último momento para saltar fora dele com aquele frio intenso na barriga, e ver a máquina apitar alto testando nossa coragem e ingenuidade.
Mas os trilhos também deixam rastros de sangue. Sangue daqueles que se perderam completamente nesta vida e resolveram partir para algo menos doloroso, pelo menos no seu entendimento. Não quero me aprofundar nisso, e sim no sentimento de paz, ilusão e saudosismo desse caminho.
Gosto de observar as curvas e a sensação de infinito que transmite. É mais interessante ainda quando se está no meio do nada, porém seguindo um trilho. Ele é referencial e até acolhedor.
Ao ouvir o apito do trem tudo estremece e o sonido diferenciado de cada vagão é parecido com nosso coração batendo.
Gosto de pensar que o trem envolve paz, tranquilidade e sossego. Por vezes, vejo mochileiros ou pessoas fugindo, talvez delas mesmas, sentadas ao lado de trilhos, aguardando a oportunidade de saltar num vagão e deixar que a vida os leve.
O trem é poético. Neles, as viagens ficam menos cansativas unindo mais os viajantes. E essa estrada tão antiga, sem inovações, é estranha, misteriosa e caótica no sentido de suportar as máquinas até o último segundo antes de desviar para outro caminho.
Se fizermos um paralelo com nossas vidas, muitas vezes acontece assim. No último momento desviamos, graças a alguma boa mão que soube destravar a outra pista. E seguimos confiantes, sabedores que em algum lugar chegaremos, mesmo sem ter a mínima noção do que vem pela frente.
NAMASTÊ
Dá medo, dá liberdade, dá inspiração. Cada passo cadenciado nos dormentes são flashes do passado. O trilho de trem representa para mim, a infância. Todos que moraram perto de um, com certeza brincaram de esperar até o último momento para saltar fora dele com aquele frio intenso na barriga, e ver a máquina apitar alto testando nossa coragem e ingenuidade.
Mas os trilhos também deixam rastros de sangue. Sangue daqueles que se perderam completamente nesta vida e resolveram partir para algo menos doloroso, pelo menos no seu entendimento. Não quero me aprofundar nisso, e sim no sentimento de paz, ilusão e saudosismo desse caminho.
Gosto de observar as curvas e a sensação de infinito que transmite. É mais interessante ainda quando se está no meio do nada, porém seguindo um trilho. Ele é referencial e até acolhedor.
Ao ouvir o apito do trem tudo estremece e o sonido diferenciado de cada vagão é parecido com nosso coração batendo.
Gosto de pensar que o trem envolve paz, tranquilidade e sossego. Por vezes, vejo mochileiros ou pessoas fugindo, talvez delas mesmas, sentadas ao lado de trilhos, aguardando a oportunidade de saltar num vagão e deixar que a vida os leve.
O trem é poético. Neles, as viagens ficam menos cansativas unindo mais os viajantes. E essa estrada tão antiga, sem inovações, é estranha, misteriosa e caótica no sentido de suportar as máquinas até o último segundo antes de desviar para outro caminho.
Se fizermos um paralelo com nossas vidas, muitas vezes acontece assim. No último momento desviamos, graças a alguma boa mão que soube destravar a outra pista. E seguimos confiantes, sabedores que em algum lugar chegaremos, mesmo sem ter a mínima noção do que vem pela frente.
NAMASTÊ
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