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Coração Aberto

Quando decidi escrever me senti uma borboleta saindo do casulo. E junto com ela saíram os sentimentos e os pensamentos que muitas vezes não conseguimos transmitir. Descobri que ser poeta é opinar sem medo, escrever é desvincular-se de segredos e expressar-se é viver intensamente.

JosiLuA

sábado, 13 de setembro de 2025

PEQUENOS DETALHES

Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


Já dizia Jung que não existem coincidências e sim sincronicidades. Quem nunca ouviu que um pássaro entrar em casa traz más notícias, uma coruja cantar no telhado é mau agouro ou o gato preto passar em nossa frente dá azar? 

Mas não é só de presságios ruins que estamos sujeitos. Acontece que observar essa sintonia entre a natureza e nossa vida pode ser no mínimo interessante. E, se por acaso, notarmos uma certa sequência nos fatos, fica ainda mais curioso.

Dizem que se uma borboleta pousar em nosso corpo, ela traz mensagem espiritual. Se a joaninha fizer o mesmo, traz sorte. E ainda, se um grilo pular na roupa, podemos jogar na loteria. Talvez nem tudo saia exatamente como nas crendices, mas há algo estranho que atrai determinadas pessoas e outras não.

Seria a natureza instrumento divino para alertas ou puro ceticismo? Mas, o que chama realmente a atenção são os pequenos detalhes que os mais antenados percebem. Talvez alguém queira refutar, contudo só quem percebe alguma mensagem e com certa coerência, sabe o que é esta energia e o que ela significa.

Para isso, precisamos estar em conexão direta com a natureza e abrir a mente. Títulos como sonhadores e ingênuos podem ser ouvidos, no entanto quando se sente ligações sendo mostradas de alguma forma para nós, isto pode significar ampliação da consciência. Essa energia começa a se fundir com o universo ao redor e há um trabalho maravilhoso intuitivo sendo desenvolvido.

Estes acontecimentos não são programados, ao contrário, nos surpreendem com a tal sincronicidade. Talvez o plano espiritual queira nos contatar de alguma forma, mandando avisos nos pequenos detalhes. Quem sabe se poderíamos prestar mais atenção e entender as mensagens  para afastar do nosso caminho certas agruras ou resolver algumas situações com mais clareza. Talvez apenas precisamos "ouvir" melhor o universo.

NAMASTÊ 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

SENSAÇÕES

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


Quando vejo a lua em seu estado brilhante, minha alma suspira.

Quando vejo o sol lançando seus primeiros raios sobre a terra na manhã, minha mente transborda.

Quando vejo a água despencando na cachoeira como um véu branco cobrindo a montanha, meu corpo sente êxtase.

Quando caminho devagar sobre a mata sentindo o cheiro dos aromas, me sinto em casa.

Quando sento na areia da praia fina e branca à noite e em silêncio, olhando o céu coberto de estrelas, me sinto parte do universo.

Quando piso na grama úmida pela manhã, me conecto com a força telúrica e me inspiro para mais um dia.

Quando percebo uma nova flor se abrindo em meu jardim, sinto a presença Divina.

Quando ouço pássaros nas suas melodias, percebo a cura dentro de mim.

É assim que percebemos o potencial que temos dentro de nós. Potencial que, com suas reações químicas, físicas e emocionais nos transformam e nos despertam.

Para isto, precisamos apenas estar presentes no aqui e agora.

NAMASTÊ 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

FAZER O QUÊ?

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


As pessoas estão por um fio. E um fio que não é de nylon. Qualquer contrariedade ou crítica é motivo de explosão. Isto está tomando proporções inesperadas dentro de escolas, hospitais, trânsito e outros locais. Quando vemos as agressões que têm acontecido por motivos fúteis, começamos a pensar no caminho que o ser humano está trilhando e o que nós estamos deixando para trás, esquecendo das consequências.

O que está acontecendo com as pessoas? Seria falta de educação, a comida com agrotóxicos ativando áreas cerebrais, excesso de redes sociais e de egos aflorados, falta de religião, de amor, ou algo que não detectamos? Fato é que sair trabalhar, estudar ou andar pelas ruas é uma roleta russa, já que nunca sabemos com quem podemos nos deparar.

Não sei se as pessoas estão deixando de chorar e colocar para fora suas frustrações, se estão deixando de conversar, resolvendo seus anseios ou se deixaram de respeitar o próximo, devido às mudanças sociais. A questão é que "levar o desaforo na mala" não tem sido a escolha da maioria. Seriam essas pessoas mais felizes por reagirem com violência, exigindo um respeito que elas mesmas não se dão? Acredito que elas estão buscando formas de aparecer e demonstrar segurança, impondo ao mundo sua existência, provavelmente porque algo dentro delas não as agrada.

Normalmente, os agressivos explodem quando pressionados ou confrontados e essa raiva está guardada há um bom tempo, esperando quem acenda o pavio. É triste pensar em quantas pessoas esquecem de cuidar de si mesmas trabalhando suas emoções, seu interior e buscar direções que as levem para outro degrau de evolução. Ainda tem gente que se orgulha da grosseria que externa, batendo no peito e se achando poderoso. 

Infelizmente, os valores da vida mudaram de tal forma que às vezes me sinto deslocada na sociedade, preferindo estar só ou com apenas alguém afim, já que os assuntos são tão superficiais, que chegam a dar sono. Muitos buscam paz, aumentando o número dos trilheiros, viajantes solitários e desbravadores. Este tipo de atividade deveria fazer parte da educação, pois o ser humano necessita desse contado com a natureza, inspirando a meditação e o autoconhecimento. Deixam para trás  a loucura do agito e a falta de paciência e compostura dos que precisam se saciar desta energia.

Para terminar, precisamos lembrar quem somos e de onde viemos, pois a influência é importante no aprendizado da vida. E, sem culpar ninguém, é bom lembrar que temos escolhas sobre quem queremos ser, mesmo não tendo bons exemplos. Nada melhor que quebrar um ciclo. Nunca é tarde para mudar!

NAMASTÊ 


quarta-feira, 10 de setembro de 2025

DORES E DOENÇAS

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


Se soubéssemos os tipos de dores e sofrimentos diversos existentes no mundo, não reclamaríamos de certos trabalhos que a vida nos impõe. Mesmo cansativos ou nos impedindo de viver plenamente, ainda temos saúde ou, no mínimo, não temos que enfrentar a limitação imposta por doenças.

Quando ficamos doentes, os pensamentos precisam de mais atenção, pois costumamos fazer brotar em nós desde raivas, culpas e até medos, o que emocionalmente não nos ajudará na cura, nem aqueles que estão participando do convívio. Há uma mudança de humor de ambas as partes a qual precisa ser compreendida singelamente.

A felicidade consiste em termos total controle da vida, sem interrupções inesperadas. Mas nem sempre isso acontece e, por um ou outro motivo, precisamos parar para nos tratar. Pode ser algo rápido ou prolongado, dependendo do que é necessário se aprender como espírito. E é por isso que cada dia que acordamos saudáveis, devemos ser gratos e usar este dia para fazer as coisas de forma feliz e satisfatória.

Quem vive reclamando da vida sendo sadio, não tem idéia do tempo que está perdendo em não correr atrás da alegria que tem em poder simplesmente viver. Ter dor é frustrante e irritante. E é justamente nesta hora que lembramos do que temos vontade de conhecer, de fazer, de melhorar. Por isso, a culpa nos martiriza, porque nos damos conta do tempo antes dispensado.

Nosso corpo é frágil e somos responsáveis pelo que comemos, bebemos, usamos e fazemos, com a justificativa de que "aquilo"nos faz bem. Mas nosso subconsciente é implacável, sendo que o que falamos, nem sempre é o que pensamos e sentimos. E não cuidamos do corpo e da mente como devíamos.

A doença, seja ela como for, é um sinal de alerta espiritual. Ela não adoece somente uma pessoa, mas o ambiente e uma comunidade que está com o doente. Todos se fragilizam, sentem medos, cansam e se desgastam. Precisamos entender os dois lados e sermos caridosos, humildes e amigáveis, tornando a cura facilitada ou a situação mais suave. Ela representa um momento de profunda percepção de quem somos e o que precisamos reciclar, além de um exercício mental complexo sobre a vida que estamos vivendo.

NAMASTÊ 


terça-feira, 2 de setembro de 2025

MUDANÇAS ACONTECEM

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


Mudamos quando a terra já está estéril, quando o vento não traz boas energias, quando o fogo queima a alma e a água não limpa o coração.

Mudamos o pensamento quando aprendemos a observar e não ter julgamentos imediatos.

Mudamos por dentro e nem sempre temos resposta para isso. Mudamos por fora para enganar o que temos por dentro.

Mudamos o olhar, o sorriso e as palavras, quando a conexão cai, o sentimento se perde e as almas se afastam.

Mudamos a forma de viver quando notamos estagnação e banalidade. Precisamos mais para florir.

Mudamos o verbo insistente que nos acompanha na mesmice. A palavra é poderosa e precisamos querer.

Mudanças são necessárias! Nem a pedra se mantém no mesmo formato toda a vida. E essas mudanças vão transformando também tudo ao nosso redor, pois aquilo que se encaixava, já não encontra mais o mesmo encaixe.

E, por causa do tempo de cada um em mudar, surgem tristezas, incompreensões e distanciamentos. A sincronicidade nem sempre é simultânea. Eis a dificuldade em nos libertar...!

NAMASTÊ 

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

SORTE E DESTINO

 Autora: Josianne Luise Amend (JosiLuA)


Tão frágil somos!

Como pássaros alegres sobrevoando árvores, sem perceber a águia espreitando no cume da montanha.

A águia abre suas asas e desce rapidamente num mergulho certeiro, tirando os sonhos do pequeno pássaro.

Viver é uma estratégia, mas cheia de sorte!

Podemos aprender as estratégias e aplicá-las para obter bons resultados, porém a sorte deve estar no prato principal. Só assim a refeição será completa.

Acontece que nem sempre se encontra a sorte. Ela não vacila. Podemos voar por toda a terra e ela estará do lado oposto. 

Contudo, é abstrata e não mensurável. Alguns acham que só viver já é uma sorte, outros não se cansam de procurá-la, a fim de aumentar suas conquistas.

A pergunta que fica é: precisamos voar aproveitando o vôo, ou ter consciência de que não estamos sós e ter atenção para todos os lados?

Às vezes, um pequeno desvio seja a sorte entrando em campo, noutras, pode somente atrasar o que a vida está pronta para nos provar: ela é que está no comando!

Portanto, não deixemos de voar, de aproveitar o dia. Não há como definir quando a águia aparecerá.

NAMASTÊ